Publicada em 27 de Novembro de 2015 �s 08h35
A Secretaria de Estado da Justiça do Piauí (Sejus) lançou edital abrindo a Concorrência 002/2015 para empresas participarem do processo licitatório de reforma estrutural geral da Penitenciária Regional Irmão Guido, em Teresina.
Dentre os pontos da reforma, está a subistituição do piso de concreto por piso industrial de alta resistência. Serão contemplados os pavilhões, celas, guaritas e outras áreas da penitenciária. Em outubro, a Sejus reconstruiu a cozinha e reformou a parte administrativa da unidade prisional.
“A Irmão Guido tem inadequações desde sua construção e, após sua inauguração, não recebeu uma reforma contundente. De modo que, faz-se essencial essa reforma geral, inclusive para combater tentativas de fuga na unidade”, diz o secretário da Justiça, Daniel Oliveira.
O processo de licitação ocorrerá no dia 18 de dezembro, quando as empresas apresentarão suas propostas. De acordo com a Sejus, o Governo do Estado já está dando andamento ao processo de construção da Cadeia Pública de Altos, que terá 600 vagas.
Outras obras, já em andamento, são a Casa de Detenção Provisória de Campo Maior e a Central de Triagem de Teresina, que, após concluídas, terão capacidade de lotação de, respectivamente, 140 e 160 vagas.
Detentos da Guido farão curso de Construção Civil
Dando prosseguimento ao projeto de incentivo ao trabalho e à capacitação profissional no sistema prisional piauiense, a Secretaria da Justiça e a Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo do Estado lançarão, na segunda-feira (30), às 9h, o curso de qualificação na área de Construção Civil na Penitenciária Regional Irmão Guido.
O curso, que faz parte do programa Setre nos Municípios, será ministrado a 48 detentos da unidade prisional. O programa do Governo do Estado já qualificou mais de 110 detentos e detentas no Piauí, formados nos cursos de Construção Civil e Embelezamento e Corte e Costura.
De acordo com o gerente da Irmão Guido, Fábio Keyler, “esses detentos podem, inclusive, depois de qualificados, ajudar na própria reforma da unidade. Acreditamos que as pessoas privadas de liberdade devem, sim, trabalhar em prol do próprio sistema penitenciário e, consequentemente, da sociedade”.