Publicada em 14 de Setembro de 2015 �s 15h21
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, anunciou no último dia 10 as novas mudanças para a terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida. Em Teresina, a diretora Geral da ADH, Gilvana Gayoso, conta que atualmente os maiores incentivos são para renda de até R$ 1.600,00 que não tem juro e possuem maior subsídio.
Segundo ela, a Faixa 1 saiu de R$ 1.600 para R$ 1.800 e o governo criou uma faixa intermediária para quem tem renda que fica entre R$ 1.800,00 e R$ 2.350,00, chamada de um quinto. Existem ainda as faixa 2 para quem ganha de R$ 2.350,00 a R$ 3.600,00 e a faixa 3, entre R$ 3.600,00 e R$ 6.500,00.
“O poder aquisitivo das famílias mudou muito desde a criação do Programa Minha Casa, Minha Vida, por isso foi necessário algumas adaptações”, explica Gilvana. Ela disse que na faixa intermediária o governo dará um subsídio de R$ 45 mil.
A diretora geral da ADH explica também que as prestações continuarão a ser pagas no prazo de 10 anos e essas novas regras terão validade para o MCMV3, que está aguardando aprovação do orçamento de 2016. Ainda sobre a faixa 1, antes os beneficiários podiam comprometer apenas 5% da sua renda, agora deverão destinar 10% para a compra da casa própria, através do MCMV.
Também foi anunciado melhorias na infra-estrutura do imóvel, para apartamento o tamanho foi ampliado em 2 metros quadrados em sua planta, passando de 41 m² para 47,5 m², e a casa terá paredes com mais espessura e lajes. No que se refere ao Programa Nacional de Habitação Rural – PNHR, voltado para os agricultores, as faixas de renda e valores das unidades habitacionais financiadas pelo programa saiu de R$ 15 mil para R$ 17 mil anual.
Ainda na reunião os envolvidos nesse processo foram orientados a adotar medidas para redução do consumo de água e luz nos próximos empreendimentos a serem construídos pelo MCMV3, visando a preservação do planeta.
Avanços Criado em 2009, o programa Minha Casa Minha Vida já contratou 4 milhões de unidades habitacionais em todo o Brasil. Um investimento total de mais de 70 bilhões. Até agora 2,3 milhões de moradias foram entregues e 1,700 milhão estão em construção.
Só no Piauí foram contratados pelo MCMV, 54.126 unidades habitacionais, um investimento de mais de R$ 2 bilhões. “O programa MCMV foi decisivo para que muitas famílias carentes do Piauí realizassem o sonho da casa própria”, finaliza a diretora geral da ADH, Gilvana Gayoso.