O Governo do Estado reagiu ao protesto dos médicos da rede pública do Piauí, que prometem cruzar os braços até a próxima sexta-feira (9). O movimento começou nesta segunda-feira com suspensão nos serviços, sendo mantidos somente urgência e emergência. Eles cobram piso de R$ 9.188,22. Enquanto isso, o Estado alega que os profissionais de Saúde já tiveram reajuste de 61,81%, que corresponderia a quatro vezes o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC.
O aumento em janeiro de 2012 foi de 7,1% para todos os médicos. Ainda segundo o governo, o aumento nos últimos anos chegou a 161,23% para aposentados e 157,57% para pensionistas. Os plantões passaram de R$ 360 para R$ 1 mil. Outro argumento do poder público para contestar a reclamação é de que o Piauí paga os exto maior salário dos profissionais no País mesmo tendo a 23ª economia do Brasil.
Sobre o piso, aprovado pela Federação Nacional dos Médicos - Fenam -, o governo alega que se trata de uma reinvindicação, pois não houve consenso ainda sobre o valor com o poder público em todo o País.
O Piauí ainda estima que R$ 61,54 milhões serão investidos em estrutura dos hospitais somente em 2012. No ano anterior, foram pagos R$ 13 milhões na compra de equipamentos. Além disso, o quadro de servidores foi ampliado com a convocação de servidores aprovados em concurso público.