Publicada em 25 de Março de 2014 �s 10h09
Nos últimos três anos, o Governo do Estado entregou por todo o Piauí mais de 50 mil unidades habitacionais, entre zona urbana e rural. Estas casas fazem parte de ações diretas do Estado com contratos formalizados em instituições bancárias como a Caixa Econômica Federal.
O plano inicial do governo era entregar 40 mil casas, porém esta meta foi ultrapassada, beneficiando milhares de famílias que até então moravam em casas sem o mínimo de conforto e saneamento básico. A Agência de Desenvolvimento Habitacional (ADH) produziu neste tempo cerca de 9 mil casas, sendo 8.850 erguidas através do programa Minha Casa Minha Vida - SUB 50, projeto que tem como objetivo principal dar apoio aos estados e municípios no desenvolvimento de ações integradas e articuladas que facilitem o acesso à moradia digna, em áreas urbanas, voltadas ao atendimento de beneficiários com renda bruta familiar de até R$1.600 em municípios com população de até 50.000 habitantes.
O mototaxista Anísio Júnior, de 50 anos de idade, recebeu sua casa há 3 anos, localizada na zona Sul da capital e, segundo ele, foi a melhor coisa que lhe aconteceu. “Foi a realização de um sonho, antes eu vivia de aluguel e era um tormento. Se não fosse esse projeto do governo eu ainda hoje estava morando em casa dos outros, pois com a minha renda eu não conseguiria comprar esses imóveis oferecidos por construtoras, sem dúvidas, ao final de cada dia, eu tenho o prazer de dizer que vou para a minha casa”.
Na zona rural, os números também são satisfatórios, segundo a ADH o Piauí é o quinto estado com o maior número de moradias na zona rural. No último registro divulgado em 2012, um total de 1.279 unidades habitacionais foi contratado pelo PNHR, através do Governo do Estado. O programa de habitação rural é financiado com recursos do Orçamento Geral da União e do FGTS. O público a ser atendido é formado por agricultores familiares e trabalhadores do campo com renda de até R$15 mil. A construção das moradias tem caráter coletivo, os projetos devem ser apresentados através da associação de moradores, em grupos de, no máximo, 50 pessoas.
“Construir casas na área rural tem duas grandes conquistas. Primeiro, reduz o déficit habitacional, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Segundo, cria melhores condições para fixação do homem no campo, garantindo ao mesmo tempo a elevação da renda das famílias”, relata o governador Wilson Martins.
Outro dado importante sobre o projeto de habitação no Estado é a redução do déficit habitacional em 36%, segundo dados revelados através da Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad), baseado nos últimos cinco anos, garantindo o segundo lugar entre os estados em que mais houve avanço na redução do déficit.
O diretor-geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional, Gilberto Medeiros, explica que o bom desempenho do Estado muito se deve ao Programa Minha Casa, Minha Vida aliado ao incentivo do Governo do Estado em dar celeridade às obras habitacionais. “O crescimento na produção de moradias é resultado direto das políticas públicas voltadas para os Estados. Houve ainda um incremento da iniciativa privada à medida que o Governo Federal retomou com força à construção de moradias populares”, pontua.