Publicada em 21 de Março de 2015 �s 10h16
A secretaria de Estado da Defesa Civil está atuando para melhorar a situação das cidades atingidas pela estiagem após o decreto estadual que reconheceu estado de emergência em 221 municípios piauienses. De acordo com o diretor de Defesa Civil do Estado, Vitorino Tavares, a primeira atitude que a população atingida pela seca espera que seja tomada é a atuação do carro-pipa, mas outras ações também estão sendo providenciadas.
“A atuação dos carros-pipas é a principal atitude, mas nós temos ações para colocar em funcionamento os poços estratégicos já existentes no Estado, nos municípios de Vera Mendes, São Brás, São João da Varjota e Pedro Laurentino. Esses poços irão suprir as necessidades de falta d'água nessa região do semi-árido. Outra ação que estamos buscando concretizar é a questão de equipamento de poços, escavação de novos poços e a execução de adutoras em algumas barragens como a de Piaus, Bocaína, Jenipapo, Garrincho, que são conhecidas no Estado. Então, são ações que estamos buscando para solucionar esses problemas da falta de água, principalmente água potável”, relata o diretor.
A Defesa Civil está articulando uma equipe para a elaboração de um plano de defesa civil com o objetivo de agir em caráter preventivo, deixando o efeito curativo de lado com o intuito de evitar desastres. “Quando se trata de seca, existe a necessidade do carro-pipa, porém as políticas públicas vêm diminuindo os efeitos da seca para aqueles que dependem desse veículo fazendo com que o número de pessoas atendidas diminua. Nós temos no Piauí cerca de 1,2 milhão atingidos pela seca, mas só precisamos atender em torno de 280 mil pessoas. Antigamente, precisávamos suprir com carro pipa quase toda essa totalidade de pessoas atingidas e esse número tem reduzido bastante”.
Os benefícios do governo destinados às pessoas atingidas pela estiagem exigem que o município seja autenticado, por meio do Governo Federal, dentro de uma série de parâmetros para reconhecer a situação emergencial, a fim de não haver dúvidas de que esses municípios se enquadram nessa situação.
“A questão do apoio no programa do subsídio do milho, bolsa estiagem, seguro-safra, as próprias ações de banco, exigem que o município esteja reconhecido como emergência. A seca é uma realidade. Os efeitos da estiagem são constantes e o homem do campo e o agricultor familiar têm que ter os benefícios do governo, que é o que estamos fazendo. O mês de março teve chuvas com pouco volume e o período da seca não vai passar com essas chuvas. Os municípios já estão fazendo esse reconhecimento para prorrogar os decretos de emergência e, isso acontecendo, a Defesa Civil vai atuar novamente para que a Secretaria Nacional de Defesa Civil homologue” finaliza.