Publicada em 25 de Março de 2015 �s 16h06
A presidente Dilma Rousseff receberá na tarde desta quarta-feira, 25, às 16h, no Palácio do Planalto, os governadores dos nove estados do Nordeste brasileiro. Pela manhã, eles fizeram uma reunião preparatória, no Meliá Hotel, em Brasília.
Os governadores debateram questões como as perdas com a longa estiagem e recursos para investimentos, especialmente do BNDES. Outro tema que será retomado é a redistribuição dos royalties do petróleo brasileiro.
De acordo com o governador do Piauí, Wellington Dias, autor do projeto aprovado pelo Congresso, os governadores vão encaminhar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) um requerimento solicitando prioridade para análise da liminar que trata da distribuição dos royalties. “Tem uma liminar que há mais de anos suspendeu a aplicação da lei que trata da distribuição de royalties e participação especial. Solicitamos a inclusão dessa liminar na pauta prioritária do Supremo”, explicou o governador.
“Há uma interpretação do TCU que, se não tiver uma alteração na resolução 43 do Senado Federal, haveria uma classificação de antecipação de receita. Então, nós queremos tratar com o Congresso Nacional de interesses como esse, que tem a possibilidade de novas receitas e de um sistema mais ágil em todo o Brasil, especialmente no Nordeste”, declarou Dias, que defende uma maior aproximação de todas as esferas políticas nacionais.
Após a Semana Santa, os governadores desejam realizar uma reunião com a bancada do Nordeste, tanto senadores como deputados, para discutir os principais assuntos de interesses dos Estados no Congresso Nacional.
Democracia Wellington Dias defendeu a necessidade de maior contato dos governadores com o Congresso Nacional e o Supremo para garantir os direitos dos estados. "O documento que estamos colocando é na linha da defesa da democracia e da constituição. Há uma presidenta eleita, empossada pelo Congresso e temos que fazer esse acordo, o que não significa que haja divergência quanto à condução das ações de governo” respondeu, ao ser questionado se os governadores do Nordeste vão dar apoio à presidente.