O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia, em outubro deste ano, as operações do 10º Censo Agropecuário. Com o intuito de formalizar a cooperação com o Governo do Piauí, o governador Wellington Dias recebeu, nesta quarta-feira (28), no Palácio de Karnak, o coordenador nacional do censo, Antônio Carlos Simões e a gerente de Planejamento e Acompanhamento de Atividades, Luciana Martins. Também esteve presente, o chefe da Unidade Estadual do IBGE, Leonardo Santana Passos.
A pesquisa nacional vai contar com a contratação de 1.500 servidores temporários que atuarão em todo o território piauiense. No Brasil, o número de funcionários temporários é de 25 mil contratados para as funções de agente censitário municipal (ACM), agente censitário supervisor (ACS) e recenseador.
Para o chefe da Unidade Estadual do IBGE, Leonardo Santana Passos, a pesquisa é fundamental para subsidiar investimentos na agropecuária, um setor muito importante para o estado.
“Nessa oportunidade, nós apresentamos para o governador como será desenvolvido o Censo Agropecuário no estado. É uma operação censitária, ou seja, vão ser visitados todos os estabelecimentos agropecuários do Piauí. Essa coleta será realizada a partir do dia primeiro de outubro e durará cinco meses. Durante esse período, vamos buscar saber o que está sendo produzido no estado, como está sendo produzido, quais os acessos ao crédito, ao financiamento, à irrigação”, destacou Leonardo.
No censo, ainda serão levantadas informações sobre a área, as características do pessoal ocupado, o uso de agrotóxicos, entre outros temas. Os resultados do Censo Agropecuário 2017 devem começar a ser divulgados pelo IBGE durante o ano de 2018.
“Com o resultado do censo, nós teremos um grande diagnóstico do Piauí. Saberemos o que é que é produzido, em quais condições são produzidos, o que é estocado no estado, o que é distribuído, exportado. Teremos diversos dados que poderão ser convertidos em políticas públicas. O Estado, os gestores poderão verificar onde poderá se investir mais em estradas, onde precisa se investir mais no acesso à energia elétrica. Então, são vários aspectos que só um grande estudo que engloba todo o estado e todo o país é capaz de trazer”, concluiu o chefe local do IBGE no Piauí.
A realização da pesquisa conta ainda com a colaboração de órgãos estaduais como a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) e o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).
Autoria: Valmir Macêdo