Publicada em 18 de Maio de 2015 �s 16h33
O governador Wellington Dias recebeu, na manhã desta segunda-feira (18), empresários do setor florestal, com o objetivo de discutir melhorias e incentivos para o setor. Estiveram presentes representantes das empresas Agropecuária Barras, Grupo Canel, Grupo Arrey e Fazenda Chapada Grande, além de gestores da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Planejamento (Seplan), Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), Desenvolvimento Tecnológico (Sedet) e Governo (Segov).
Os empresários buscam, junto ao governo do Estado, reativar e fomentar o Programa de Desenvolvimento Florestal, que visa desenvolver de forma sustentável a área agrícola do estado, promovendo a preservação de vegetação nativa. Outro ponto enfocado pelos empresários foi a necessidade de desenvolver uma matriz energética voltada para o setor agrícola; incentivar as pequenas indústrias que já estão instaladas no Piauí; estabelecer uma política fiscal e tributária que atenda ao mercado produtor de eucalipto e grãos e o incentivo ao aumento na arborização do estado, com a comercialização de mudas.
Segundo o empresário Tiago Junqueira, é importante incentivar a produção florestal e o consumo interno de grãos, o crescimento diversificado da produção e uma política fiscal que proteja o mercado interno. “Temos interesse em investir no Piauí, mas precisamos de apoio do Estado, que já tem produção agrícola, agora precisa de indústrias”, destaca. O governador Wellington Dias garante que pretende desenvolver uma política fiscal de acordo com o Plano de Desenvolvimento estabelecido pela fronteira agrícola do Matopiba. Além disso, Dias frisa que a Semar deve começar a examinar a possibilidade de fazer a transição gradativa do uso da mata nativa para madeira de reflorestamento; uma vez que até 2017 o uso da madeira nativa em indústrias deve ser substituída pela de reflorestamento. Dias destaca ainda que pretende reativar o Programa de Desenvolvimento Florestal, criando inicialmente uma câmara setorial para começar a tratar do assunto e unir forças com o setor da produção florestal para garantir a sobrevivência da produção agrícola. “O mercado de celulose voltou a ter sinais de melhoria. Temos interesse de retomar as negociações com grandes empresas, como a Suzano Papel e Celulose. Isso é uma alternativa para o escoamento da produção de eucalipto do Estado”, conclui.