Publicada em 06 de Fevereiro de 2015 �s 10h39
O governador Wellington Dias esteve reunido, nessa quinta-feira (5), com representantes do Conselho Estadual de Educação, no Palácio de Karnak. Na oportunidade, Dias reafirmou que a Educação é prioridade no seu Governo e, por isso, é tão importante ter essa proximidade com o órgão que é responsável em promover, orientar e disciplinar as instituições que compõem o Sistema de Ensino do Estado do Piauí. Participaram da reunião o secretario de Governo, Merlong Solano, e os 13 membros que compõem o Conselho.
Para a presidente Eliana Sampaio, a visita foi de apoio ao governador e também a oportunidade de apresentar as demandas do Conselho e se colocou à disposição do governador para somar com esse projeto de avanço na Educação. "Nossa visita é de apoio ao governador e também para solicitar um olhar para o Conselho, que não possui dotação orçamentária e precisa ser um órgão independente, além de melhorias na estrutura física", explica.
Wellington Dias explicou que entende as demandas do Conselho, mas solicitou tempo, pois o Estado acabou de sair do CAUC (Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias) e está buscando o equilíbrio financeiro. Lembrou ainda que a Educação gera receita e que é preciso ter público e qualidade do ensino.
O governador estimou que no Piauí existam, em média, 504 mil analfabetos ou pessoas que pararam, por algum motivo, de estudar. E é preciso fazer um grande esforço para trazer essas pessoas para a sala de aula, oferecendo as mais diversas modalidades de ensino.
“A nossa meta é ir ao campo trazer esses alunos e alcançar em todas as áreas, descobrir novas demandas, quais as profissões novas no mercado e seguir com as matrículas durante todo ano de 2015. O ideal é que tenhamos, pelo menos, 400 mil alunos nas salas de aula, estudando desde o ensino presencial, integral, EJA e cursos técnicos”, explica.
Wellington Dias, que sempre levantou a bandeira do ensino a distância ou semipresencial, enfatizou que "temos que nos despir de preconceitos até mesmo porque as avaliações têm mostrado que os cursos têm resultados iguais ou até melhores do que a Educação Presencial. “A ideia é fazer um forte investimento, com uma escola bem equipada, com tudo que uma escola deve ter, desde uma boa direção, a professores qualificados, e para isso se estuda até mesmo uma gratificação por desempenho. E fazer em 12 meses uma carga horária organizada para atender às necessidades dos alunos, levando-os às salas de aula aos sábados e domingos. Isso tudo tem que ser estudado e precisaremos da ajuda do Conselho”, explica.
O Estado deve focar no ensino médio, técnico, superior, graduação e pós-graduação e ainda apoiar os municípios. O governador vê a necessidade de um olhar especial do MEC.