Entre 28 e 31 de julho o município de Esperantina recebe o 2º Festival do Peixe, evento que visa potencializar a cultura da piscicultura no estado. O festival foi lançado pelo governador Wellington Dias na manhã dessa segunda-feira (18), no salão nobre do Palácio de Karnak e contou com representantes dos órgãos parceiros, além dos empresários da piscicultura.
O evento é uma iniciativa da prefeitura de Esperantina em parceria com o governo do estado, Sebrae, Colônia de Pescadores do município e associações locais. Durante os quatro dias, estão programadas diversas atividades econômicas e culturais, tais como exposição de diferentes espécies de peixes, mostra do trabalho dos piscicultores, atividades esportivas, premiações, escolha da rainha, miss e mister, apresentações artísticas e shows musicais. A expectativa é de que 30 mil pessoas passem pelo festival.
Segundo Wellington Dias, todo o estado, em especial a região dos Cocais, possui um grande potencial na área da piscicultura. “Hoje, o Piauí é o 5º maior produtor de pescados do Brasil. Em 26 regiões temos condições de produzir para nos abastecer e para exportar. O que precisamos é seguir uma linha de uso mais forte de tecnologia e da profissionalização dessas pessoas que atuam e sobrevivem da atividade para poder ampliar a comercialização desse produto e fazer com que o Piauí se torne um estado rico”, destacou o governador.
Para o secretário de Desenvolvimento Rural, Francisco Limma, é necessário apoiar a iniciativa e a qualificação dos piscicultores. “O último levantamento apontou quase mil pessoas envolvidas nessa área e 1.500 hectares de espelhos d’água. Isso permite que milhares de toneladas de peixes sejam produzidos e, agora, com a determinação do governador de instalar o Programa Estadual de Piscicultura, a expansão da atividade será possível. Com isso o Piauí, que já se destaca no mercado, vai ampliar a sua atuação não só no mercado regional, mas no nacional e até no exterior”, ressaltou.
Esperantina é a cidade que produz a maior quantidade de pescado no Estado. “São 5 mil toneladas por ano, o que representa um terço de todo o pescado produzido no Piauí. Aqui temos pessoas que atuam nas margens dos rios, as que trabalham com tanques cavados e também na atividade do Sisteminha, uma metodologia desenvolvida pela Embrapa que é implantada nos fundos de casas, além dos motoqueiros que distribuem os peixes. É um grande número de pessoas que sobrevive da piscicultura”, afirmou a prefeita de Esperantina, Vilma Amorim.