Na manhã desta quinta (29), o governador Wellington Dias esteve reunido no Palácio de Karnak com representantes do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí, Coordenadoria de Fomento ao Saneamento Rural e Secretaria de Desenvolvimento Rural para tratar sobre a implantação do Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar) no Piauí.
Foi apresentado e aprovado um plano para atender quatro macrorregiões do Estado, especialmente a região Norte, compreendendo as cidades de Monsenhor Gil, Teresina, José de Freitas e Nazária. O Sistema Integrado de Saneamento Rural é executado atualmente em três estados brasileiros: Piauí, Ceará e Bahia. No Piauí, o modelo já dá resultados na região do Território Vale do Guaribas, na região de Picos, onde cerca de 50 municípios são administrados dessa maneira.
“Vamos fazer uma integração com o Governo Federal para um projeto piloto. O Sisar é fundamental para garantir uma gestão adequada dos sistemas de água e esgotamento sanitário na zona rural. O objetivo agora é avançar para a região Norte do Estado”, garantiu o governador.
No modelo Sisar, o sistema de saneamento é gerido pela própria comunidade e o regime tarifário aplicado é utilizado para cobrir os custos dessa gestão. O Sisar de Picos foi criado e formatado com o apoio da Macs Consultoria, que atua no Piauí desde 2001.
Para Gilberto Medeiros, coordenador de Fomento ao Saneamento Rural, o Sisar proporciona a auto sustentabilidade financeira do sistema e independência da comunidade e do gestor municipal. "A comunidade é quem faz a própria gestão do sistema de abastecimento, onde ela vai ter água em quantidade e qualidade necessária para garantir a saúde e necessidades básicas das famílias rurais", explicou.
Segundo o prefeito de José de Freitas, Roger Linhares, o Sisar tem se mostrado um projeto que veio para ficar. “Com ele podemos gerenciar o sistema de abastecimento da zona rural, podendo, inclusive, fazer um tratamento da água, que hoje não é feito, e também colocar os hidrômetros nas residências para evitar o desperdício, fazendo com que a comunidade tenha esse controle da manutenção do seu sistema de água”, disse.
Fonte: CCOM
Autoria: Aline Medeiros e Lorenna Costa