Publicada em 05 de Abril de 2016 �s 18h05
O governador Wellington Dias foi recebido na tarde desta terça-feira, 5, em Brasília pelo Ministro da Justiça, Eugênio José Guilherme de Aragão. Segundo o governador, foi um encontro positivo e o ministro assegurou que mesmo com as dificuldades financeiras existentes, vai priorizar o Piauí no plano de recursos liberados para o projeto de implantação de um comando integrado entre segurança e justiça.
“O ministro reconhece que o Piauí era exemplo para o Brasil com relação aos indicadores de homicídio, numa proporção de 9 para grupo de 100 mil e houve um crescimento brusco desse índice chegando ao número de 22 para cada grupo de 100 mil pessoas”, disse o governador, citando o trabalho iniciado em 2015 para organizar o comando, que foi um modelo experimentado com êxito durante a Copa do Mundo de 2014 e consta da construção de um centro de inteligência para monitoramento, planejamento e acompanhamento de todas as ações de segurança e justiça.
O governador disse que o projeto do comando integrado envolve, além de Justiça e Segurança, a participação do Judiciário, Defensoria, Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal e ainda da sociedade no sentido de garantir maior eficiência no planejamento e execução.
“É um Investimento da ordem de R$ 25 milhões e o estado entra com uma parte e o Governo Federal fica responsável por outra parte e o ministro ficou de reunir sua equipe para viabilizar o projeto”, explica o governador.
No encontro, Wellington diz que foi tratado ainda de um pleito apresentado pelo Fórum de Governadores sobre recursos para o Fundo de Segurança e Fundo Penitenciário. “O ministro relatou a decisão do Supremo Tribunal Federal que assegura o não contingenciamento de recursos relacionados ao Fundo Penitenciário e ele aguarda os encaminhamentos por parte do Ministério do Planejamento”, disse o governador, declarando que o Ministério tem compromisso de investimento para o Piauí, estado que tem penitenciárias e desenvolve um conjunto de programas relacionadas às penas alternativas, como tornozeleira, modernização do sistema, qualificação de pessoal, qualificação para gestão de penitenciárias.