Publicada em 20 de Janeiro de 2015 �s 14h57
Wellington Dias falou nesta terça-feira (20), sobre a sua experiência em visitar as Unidades de Pronto Atendimento pelo Brasil. O governador do Piauí, já visitou as UPAs dos estados do Ceará, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e embarcou na tarde dessa segunda-feira (19), para visitar a unidade em Maringá no estado do Paraná.
De acordo com o governador, as visitas têm sido importantes para conhecer e buscar subsídios necessários para trazer as unidades de saúde para o Piauí.
“Pude visitar aqui e ter a experiência da Unidade de Pronto Atendimento que tem três níveis. Uma menor para as regiões com a população menor, chamada tipo I e tipo II para as cidades médias, e a tipo III para onde tem uma população maior. Aqui nós aprendemos e pudemos ter uma pactuação com o Ministério da Saúde que possa viabilizar as condições do financiamento desse sistema,” disse Wellington Dias.
O governador disse ainda que o sistema é positivo e ajuda a salvar muitas vidas no Brasil e que no estado do Paraná, o recurso de custeio da UPA acontece por dois caminhos, pelo repasse físico ou variável, e que pretende encontrar a melhor forma para instalar mais unidades no Piauí.
“É um sistema exitoso com bons resultados, salvando vidas no Brasil. Aqui no Paraná ele tem uma sistemática que permite um caminho que é ter uma parte que pode ser um repasse físico e outro com base na produção, variável. O problema é que hoje a União, pela pactuação, teria que repassar o equivalente a 50% e na prática tem repassado como em torno de 20% a 25%. Acredito que nós vamos encontrar uma solução e o resultado disso vai permitir não só abrir, mas também fazer funcionar Unidades de Pronto Atendimento em Teresina, como por exemplo, a do Renascença”, explicou Dias.
O governador destacou que no Piauí existem UPAs que estão em funcionamento, mas também têm outras que não estão funcionando e esse foi o objetivo dessa viagem, fazer uma negociação para solucionar esses problemas no Brasil. “Nós temos um número significativo de UPAs que estão em funcionamento, mas com dificuldades para os municípios e também outras que nem abriram. Então, nessa negociação o que se deseja é dar uma solução para o Brasil”, afirmou o governador.
"Quero encontrar uma solução para que ainda esse semestre possamos fazer funcionar as UPAs de Oeiras e São Raimundo Nonato, que são de responsabilidade do estado e numa pactuação com os municípios fazer funcionar em outras cidades onde temos unidades, como Picos, Floriano, Bom Jesus, Piripiri”, afirmou o governador.
Na oportunidade, se fizeram presentes o secretário da Saúde do estado do Piauí, Francisco Costa, e o secretário da Administração do Piauí, Francisco José Alves da Silva. Costa afirmou que pôde perceber que a experiência paranaense é muito boa e que servirão de exemplo para a instalação das unidades em todo o Piauí. “Temos já, duas UPAs prontas, em Oeiras e São Raimundo Nonato, e em outras cidades que temos distribuídos no Estado como um todo. Pela experiência que pudemos observar em Maringá, cabe um subfinanciamento em relação ao que é pactuado pelo Governo Federal, o que é pactuado não atende aos 50% do que é o custo real para o funcionamento, mas que é uma discussão que tem que ser feita com o ministério para que a gente possa estar fazendo um reajuste. No entanto, a política da UPA é muito importante para a rede. Pelo que a gente observa, é uma experiência muito boa, e vamos estar absorvendo aqui para que possamos implantar no nosso estado, disse o gestor.