O general Richard Fernandez Nunes será o secretário de Segurança do RJ. A informação foi confirmada, na noite desta quinta-feira (22), pela TV Globo com fontes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ao lado do general Richard Nunes será nomeado o também general Mauro Sinott Lopes.
General Richard Fernandez Nunes (à direita). (Foto: Divulgação/Exército)
De acordo com a apuração, o general Richard Nunes vai cuidar da gestão, enquanto o general Sinott tratará da operação. Os nomes para ocupar as chefias das polícias Civil e Militar ainda não foram definidos. A ideia é que os novos chefes sejam integrantes das duas corporações e não militares das Forças Armadas.
A nomeação do general para a secretaria de Segurança do RJ leva de volta para a pasta um militar das Forças Armadas. Isso não acontecia desde o general José Siqueira da Silva, secretário nos primeiros 95 dias da administração Anthony Garotinho, em 1999.
Carioca, o general Richard Nunes comandou por três meses, entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, a ocupação do Exército no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. Richard Nunes é bacharel em Direito e passou por vários comandos no Exército. Atualmente, exercia o comando da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).
Nesta quinta-feira, seu nome surgiu como um dos cotados para assumir o cargo de secretário de Segurança do RJ em substituição ao delegado federal Roberto Sá. O general Richard Nunes se reuniu com o interventor, o general Walter Braga Netto no Comando Militar do Leste (CML). A ideia é que o anúncio oficial do nome do general Richard seja feito na próxima terça-feira (27).
Além do general Richard Nunes, outros dois oficiais foram entrevistados pelo interventor Braga Netto para o cargo.
Em reunião nesta quinta-feira, no Comando Militar do Leste (CML), militares do Exército e da Marinha que integram a equipe do interventor, o general Braga Netto apresentou, em linhas gerais, o plano de segurança a militares da Escola Superior de Guerra (ESG) e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (Adesg). A intenção da equipe de Braga Netto é "reestruturar" as duas polícias, o que seria apresentado como legado da intervenção.