A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou nesta terça-feira (15) a segunda morte em Teresina, em consequência de infecção pelo vírus H1N1, mais conhecida como a Gripe A. A vítima era uma mulher, de aproximadamente 50 anos, não identificada pela FMS. A Fundação investiga outros três e tem 46 casos confirmados.
De acordo com informações da FMS, a mulher morta teve uma síndrome respiratória aguda grave pelo vírus H1N1 e já apresentava problemas de saúde como diabetes, cardiopatia e pneumopatia. A vítima estava internada em um hospital privado e tinha aproximadamente 50 anos de idade.
No boletim epidemiológico divulgado pela FMS nesta terça-feira desde janeiro de 2018 ocorreram 28 casos de síndrome respiratória aguda grave, que não tem necessidade de internação e notificação compulsória, e 18 casos de Síndrome Gripal, sem registros de complicações, positivos para H1N1.
No início deste mês foi confirmado pela FMS a primeira morte ocasionada pela Influenza, em Teresina. A vítima trabalhava como motorista e não teve sua identidade revelada. A FMS disse que a vítima sofria de problemas cardíacos e que não aceitou internação na primeira ida ao hospital, aumentando mais ainda o risco e que acabou não resistindo.
Mais suscetíveis são público alvo de vacinação
A FMS informou que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave acontecem em pessoas com problemas específicos, público alvo da campanha de vacinação.
População fez fila no Hospital da Primavera para tomar vacina contra gripe. (Foto: José Marcelo/G1PI)
A FMS comunicou que está aguardando nova remessa de vacinas que serão enviadas pelo Ministério da Saúde, que é o responsável pelo fornecimento das doses. A promessa de que novas doses chegariam ainda nesta terça-feira. No dia D de vacinação para a gripe foi registrada a falta de vacinas nos postos da capital.
É possível encontrar a vacina na rede pública somente para pessoas com 60 anos ou mais de idade, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional.