Publicada em 15 de Agosto de 2011 �s 21h00
Como a legislação não permite que façam greve, os policiais estão comparecendo aos quartéis, mas se recusam a sair enquanto não houver melhorias nas condições de trabalho. Os bombeiros atendem apenas às ocorrências mais graves, com risco de morte.
Os 130 policiais da Força Nacional chegaram à capital do Estado no sábado (13) e estão fazendo patrulhamento nas ruas. De acordo com o governo do Estado, foram solicitados cerca de mil homens ao Ministério da Justiça. O governo avalia a necessidade de pedir o envio de mais agentes.
Os representantes do movimento afirmam que cerca de 95% do efetivo de PMs e bombeiros --cerca de 6.000 militares-- estão parados. Para o governo, são cerca de 2.000 agentes fora das ruas.
Segundo os militares, o movimento reivindica reajuste salarial, fornecimento de equipamentos de segurança e regularização da situação dos carros dos PMs e dos bombeiros, entre outras coisas.
O governo do Estado diz que a categoria já recebeu reajuste salarial maior do que o do resto dos servidores. Afirma ainda que coletes à prova de bala já foram encomendados e que a situação dos carros está sendo regularizada.
No sábado, uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado considerou o movimento ilegal. Os militares recorreram.