A modelo Catriona Gray, de 24 anos, representante das Filipinas, foi a vencedora do Miss Universo 2018. A cerimônia foi realizada em Bangcoc, na Tailândia, nesta segunda-feira (17) - noite de domingo pelo horário de Brasília.
A amazonense Mayra Dias, que representava o Brasil, ficou entre as 20 semifinalistas do concurso.
A candidata da África do Sul ficou em segundo lugar e da Venezuela, em terceiro lugar. Ao todo, 94 mulheres participaram da 67ª edição do Miss Universo.
A vencedora recebeu a coroa da modelo sul-africana Demi-Leigh Nel-Peters, que conquistou o Miss Universo 2017.
Sonho da mãe
A vencedora disse que, quando ela tinha 13 anos, sua mãe sonhou que ela ganharia o concurso com um vestido vermelho. Por isso, ela escolheu o traje que usou durante a premiação.
No seu país, onde o concurso é bastante popular, houve festa, principalmente na província de Albay, onde nasceu a mãe dela, de acordo com a ABC.
O escritório do presidente filipino Rodrigo Duterte rapidamente parabenizou a vencedora, que é a quarta filipina a ser nomeada Miss Universo.
“Gray realmente deixou o país orgulhoso ao mostrar as qualidades genuínas que definem a beleza da filipina: confiança, graça, inteligência e força diante de desafios difíceis”, afirmou em comunicado.
Transgênero concorreu
A competição deste ano incluiu a primeira uma participante transgênero: Angela Ponce, que representava a Espanha. No seu vídeo de apresentação, ela afirmou que o importante para ela não era ganhar, mas participar o evento.
Angela, que nasceu em uma cidade perto de Sevilha, iniciou um tratamento hormonal aos 16 anos e passou pela cirurgia para mudança de sexo aos 24. Ela é manequim e trabalha em uma ONG que ajuda jovens transgêneros.
Neste ano, a representante dos EUA, Sarah Rose Summers, provocou polêmica após comentários feitos sobre as concorrentes do Camboja e do Vietnã. Ela criticou a falta de domínio da língua inglesa das suas concorrentes. Após uma enxurrada de críticas, Summers se desculpou.