As filhas gêmeas de Gugu Liberato, Marina e Sofia, foram à justiça acusar a tia, Aparecida Liberato, de não prestar contas como inventariante do espólio do apresentador. As jovens pedem que Aparecida disponibilize informações sobre seguros de vida e previdências privadas, além de "outros títulos com resgate automático em caso de óbito" no nome de Gugu.
Procurada pela Quem, a assessoria de Gugu, que representa a família do apresentador, afirmou que "todas as contas e informações a respeito da administração de bens sempre estiveram à disposição dos herdeiros, incluindo as duas filhas menores, das partes, do juiz e do ministério público".
Os representantes também afirmam que a viúva quer contrapor ao testamento deixado por Gugu e revelam que Viviane Ricci, a advogada que representa Sofia e Marina, é amiga de Rose. "Sem autorização judicial, em nova manobra, contratou para suas filhas uma advogada que, além de ser sua amiga, é testemunha no processo que move contra suas próprias filhas, e, obviamente não conta com o aval da inventariante, pessoa escolhida por Gugu para proteger como curadora o patrimônio dos herdeiros. A inventariante e curadora das menores tem o dever de proteger e honrar a vontade de Gugu e manter unida a família", afirma a assessoria do apresentador.
O advogado de Rose, Nelson Wilians, também procurado pela Quem, alega que sua cliente não teve qualquer tipo de influência na decisão das herdeiras. "A viúva não teve qualquer tipo de influência na decisão das herdeiras. Se dependesse da vontade dela, todos os seus filhos estariam com o mesmo patrono que ela. Na falta de transparência das ações da inventariante, as gêmeas têm todo o direito de questioná-la judicialmente. E sobre esse aspecto, elas têm todo o apoio da mãe.
"Da mesma forma que Rose busca na Justiça o reconhecimento da união estável com Gugu Liberato, ela entende ser legítimo que as filhas busquem valer os seus direitos", afirmou o advogado. Sobre o posicionamento da mãe dos filhos de Gugu, a assessoria do apresentador rebate. "Como em ocasiões anteriores, lamentamos que mais uma vez venham a público informações protegidas sob sigilo de justiça. Nossa base de defesa e atuação é o testamento deixado por Gugu. Qualquer ato ou pessoa que se contraponha à vontade de Gugu será firmemente combatida dentro do processo".
Entenda a ação de Marina e Sofia contra Aparecida
Marina e Sofia pedem que haja prestação de contas sobre o destino e quem está na guarda dos bens e valores que guarneciam as residências de Gugu, "notadamente as obras de arte e quadros valiosos, coleções de relógios, joias, pedras preciosas, ouro, cofres e dinheiro em espécie nos imóveis e escritórios situados no Brasil". As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Segundo as jovens, "permanece um mistério o destino dado aos bens que guarneciam a residência" de Gugu em São Paulo, inclusive "dinheiro em espécie ali guardados mas que já não mais estavam quando os três filhos chegaram ao Brasil para o velório, acompanhados da genitora Rose", mãe das jovens.
Querem ainda que Aparecida preste contas de sua gestão, a respeito dos valores geridos e gastos pelo e em nome do espólio, "incluindo os valores e recursos auferidos" com aluguéis de imóveis, distribuição de lucros, prêmios e dividendos das empresas de Gugu.
"A inventariante também insiste em não prestar contas de sua gestão, tanto dos valores resgatados, como, por igual, dos valores recebidos e auferidos pelos bens do espólio, em flagrante desrespeito" a decisões judiciais, diz o documento.
No relato há divergências como na compra de carros para Sofia e Marina, pedido que não foi encaminhado por Aparecida. Além disso, elas teriam dito que a tia se autonomeou gestora das empresas de Gugu, sem ter autorização para tê-lo feito.