A insegurança ameaça o patrimônio público de Teresina. há sete anos uma lei foi publicada determinando a criação da Guarda Municipal, mas ainda não foi concretizada. O roubo que aconteceu nessa terça-feira (26) na Casa da Cultura, no Centro da capital, comprova a necessidade de mais segurança.
De acordo com Samuel Silveira, coordenador da Secretaria Municipal de Defesa, a prefeitura já tem um planejamento para colocar em prática. “Já temos uma ideia do quantitativo que esperamos contar a partir de janeiro de 2016. Queremos que comecem os trabalhos em Teresina com 100 homens e já temos uma pré-data para o concurso público e será em agosto deste ano”, disse.
Caso a guarda já estivesse trabalhando, os casos de roubos que acontecem na capital poderiam ter sido evitados. Um exemplo é o sistema de iluminação pública, que somente no ano passado gastou R$ 32 mil com a troca de lâmpadas e cabos de energia.
De acordo com o coordenador de iluminação da capital, Davimar Holanda, o dinheiro gasto com o vandalismo poderia ser gasto em outras coisas. “Na parte de ampliação e melhoria da iluminação pública, mas infelizmente temos que gastar com isso, pois a população não tem culpa disso e não merece ficar às escuras”, explicou.
As lixeiras colocadas no Centro da cidade também são alvo dos vândalos. Das 312 instaladas nos últimos seis meses, metade delas foi quebrada ou roubada. A presença física e monitoramento com câmeras são estratégias que Marcelo Mourão, um dos coordenadores da Superintendência de Desenvolvimento Urbano capital (SDU) acredita como solução para inibir a ação dos criminosos. “Temos que ter segurança nas praças, órgãos públicos e nas ruas. Com certeza essa ação inibirá a ação dos bandidos”, afirmou.