O deputado Fábio Novo (PT) comentou a matéria publicada na edição desta quarta-feira (30) do Jornal Meio Norte, de Teresina, sobre a produção de energia limpa pelos parques eólicos que estão sendo implantados no município de Luís Correia, litoral do Piauí, e na região de Marcolândia, no Sudeste do Estado. Os investimentos, da ordem de R$ 250 milhões, serão financiados com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
Segundo a matéria, a produção de energia no Parque Eólico da Pedra do Sal terá sua capacidade triplicada até setembro deste ano, com o aporte de 130 MW da empresa Ômega Energia. A partir de maio, a empresa vai gerar 70 MW de energia limpa. A Ômega planeja a ampliação da capacidade de geração de energia até setembro para mais 60 MW com investimentos de R$250 milhões. Atualmente, são produzidos, no parque eólico de Luis Correia já são produzidos 18 MW de energia através da empresa Tractabel, leu o deputado Fábio Novo, ressaltando ainda a implantação de uma outra matriz energética limpa, com a produção de energia solar capaz de a atender a uma demandas de 500 mil pessoas.
Fábio Novo também destacou a instalação do parque eólico na Chapada do Araripe, região Sudeste do Piauí. Segundo Fábio, os projetos eólicos em implantação no estado vão tornar o Piauí exportador de energia. Atualmente, o estado consome 360 MW com pico de até 750 MW de energia. Destes, 337 MW são produzidos na hidrelétrica de Boa Esperança.
Em aparte, Roberto Rios (PDT) destacou o pronunciamento, ontem (29), do senador Wellington Dias, na tribuna do Senado Federal, cobrando providências urgentes da presidente Dilma para resolver o problema da energia elétrica no Piauí. Rios afirmou que a Eleltrobras-PI acumulou cerca de R$ 160 milhões em dívidas com empresas terceirizadas, daí a dificuldade de atender às demandas por atendimento.
O deputado reclamou que a Eletrobras-PI recolhe dos consumidores o ICMS das contas de energia e não repassa ao Estado. E faz o mesmo com o imposto recolhido da taxa de iluminação pública, que não é repassado para as prefeituras. “Na zona urbana de Buriti dos Lopes, ainda há dezenas de famílias não tem energia elétrica em casa.Por isso fiquei satisfeito em saber que tem um senador em Brasília preocupado com o Piauí". O deputado Evaldo Gomes afirmou que o programa Luz Para Todos não alcançou os seus objetivos, mas ainda assim é contra a privatização da Eletrobras-PI. “Mas temos que dar uma resposta para a população do Piauí. Uma coisa precisa ser feita com urgência para que o Piauí não fique às escuras”.
O deputado Fábio Novo disse que se fossem os investimentos feitos nos últimos anos no Piauí, o estado não teria crescido economicamente nos últimos dez anos, como em 2010, quando obteve o segundo maior crescimento do país. O deputado Merlong Solano (PT) reiterou a fala do colega petista sobre os avanços do Luz Para Todos. “Já estaríamos às escuras não fossem os investimentos em energia feitos pelos governos. É fato também que o Luz Para Todos levou energia para 135 mil famílias no Piauí. Ainda restam 15 mil famílias precisando de ligações, não resta dúvida que ainda há muito o que fazer”, admitiu.
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