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A programação faz parte de uma série de atividades organizadas pelo Governo do E

Exposição e mesas-redondas marcam o mês da Mulher na Uespi

Publicada em 29 de Março de 2016 �s 15h22


Começou nesta segunda-feira (28) a exposição de fotografias Lélia Gonzalez: Feminismo negro no palco da história, que permanece até 30 de março, no campus Poeta Torquato Neto, próximo ao Centro de Ciências da Natureza (CCN). Nos dias 31 de março e 1 de abril, a exposição segue para o Campus Clóvis Moura. Na programação ainda está prevista a realização de duas mesas-redondas: “Mulher, mídia e violência” e “Saúde, mulher e diversidade”.

O Feminismo Negro é um movimento social que ganhou força no Brasil na década de 1970, protagonizado por mulheres que, além expor o racismo, denunciaram ainda o preconceito de gênero sofrido pelas mulheres negras.

Lélia Gonzalez foi uma proeminente militante da defesa dos direitos das mulheres negras no Brasil. Formada em História, Geografia e Filosofia, foi docente da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Com a publicação do livro “Festas populares no Brasil”, recebeu o prêmio internacional “Os mais belos livros do mundo”, na Feira de Leipzig na Alemanha – um dos mais aclamados do mercado editorial. Em 2011, recebeu homenagem da Fundação Banco do Brasil, que divulga a obras de personalidades que contribuem para o avanço da educação como força motriz das mudanças sociais e redução das desigualdades.

A vice-reitora Bárbara Melo, mediadora da mesa redonda sobre mídia e violência, explica que a programação realizada pela instituição faz parte de uma série de atividades organizadas pelo Governo do Estado para discorrer sobre a situação das mulheres na sociedade. “A universidade visa suscitar um diálogo sobre a representação das mulheres na mídia que tem um papel importante na divulgação e implementação de políticas para defesa das mulheres. Percebemos que é necessário uma mudança na postura dos veículos de comunicação sobre a figura feminina”, explicou.

Para a docente Ana Célia Santos, que vai mediar a mesa “Mulher, saúde e diversidade”, as questões relacionadas à saúde da mulher precisam ser melhor gerenciadas. “Avançamos bastante nos últimos anos. Mas é preciso que mais políticas de atenção à saúde da mulher sejam implantadas com mais eficácia. Nessa mesa, isso será abordado, assim como a saúde das mulheres lésbicas e bissexuais, que sofrem discriminação de muitos profissionais de saúde quando procuram atendimento”, afirma.

As mesas-redondas acontecerão no dia 1º de abril, segundo programação abaixo:



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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