Publicada em 11 de Junho de 2014 �s 13h08
Produção de mel piauiense (Foto:Divulgação)
A balança comercial piauiense atingiu os U$59.662.730,00, referente às exportações dos cinco primeiros meses de 2014. O mês de maio teve o maior registro no volume exportado, com U$28.060.570,00, representando 47% no decorrer de 2014. Em relação ao mesmo período do ano passado, as exportações tiveram um incremento de 9,4%, destaque para o mel e as ceras vegetais, que tiveram um crescimento de 735,96% e 38,72%, respectivamente. Os dados foram apresentados pela Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedet).
Os principais itens exportados foram ceras vegetais, com U$25.036.078,00, com crescimento de 38,72% em relação a 2013. A soja alcançou os U$19.166.547,00, contra U$3.179.039,00 em relação ao mês de abril. Apesar desse incremento, ainda assim, há um saldo negativo de 2,65% em comparação ao mesmo período do ano passado.
As exportações do algodão atingiram os U$4.861.000,00, valor 13,64% menor, se comparado ao mesmo período do ano passado. Os produtos químicos orgânicos foram comercializados em U$2.611.943,00, com crescimento de 37,11% em relação a 2013.
Mel natural
A produção do mel natural teve um crescimento espetacular na pauta das exportações, com 735,96% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2014, foram comercializados U$3.491.426,00, contra apenas U$417.654,00, em 2013.
De acordo com o presidente da Federação de Apicultura do Piauí e diretor da Casa Apis, Sitônio Dantas, um conjunto de fatores influenciou para a retomada da produção do mel. “As chuvas com a recuperação da safra, o preço da tonelada do mel no mercado internacional e principalmente a ação do Governo do Estado em parceria com o Banco Mundial, no Projeto Emergencial de Apicultura, impulsionaram o setor”, explica.
Com a execução do projeto Emergencial, foram distribuídos 3.800 colmeias, indumentárias, bebedouros e seis caminhões, possibilitando a alteração de um cenário de retração e posicionando o setor para uma tendência de crescimento.
Este crescimento, analisa Sitônio, será mantido até 2015, inclusive com aumento dobrado da safra. “Vamos dobrar a produção no biênio 2014/2015. Temos tecnologias aplicadas para o setor, cadeia produtiva organizada, mais famílias produzindo e empresas voltadas para o mercado externo. Essa tendência veio para ficar, não será sazonal”.
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