Publicada em 05 de Novembro de 2015 �s 18h14
Acompanhado dos secretários de Governo, Planejamento e Fazenda, o governador Wellington Dias esteve reunido com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Luciano Nunes, nesta quinta-feira (5). A pauta do encontro foi o orçamento para 2016, que também deverá ser discutido com os demais poderes e órgãos autônomos.
“Estamos aqui fazendo esse diálogo, discutindo a conjuntura econômica e financeira de 2015 e as perspectivas para 2016. A essência é que o Piauí tenha condições, pelo executivo, de dar continuidade à estratégia que nos trouxe até aqui numa situação melhor que a de outros estados, mantendo a tabela de pagamentos em dia, cumprindo os compromissos assumidos”, afirmou Wellington Dias.
O governador frisou ainda a importância de manter a capacidade de investimento em áreas que possam fazer a economia crescer e de atrair investimentos da iniciativa privada. “Tivemos que fazer uma série de negociações com servidores e em relação à nomeação de concursados, para chegar ao equilíbrio financeiro. Estamos no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e precisamos continuar esse esforço. Claro que a palavra final sobre o orçamento é da Assembleia, mas é importante manter esse diálogo”, salientou.
Previdência Outro assunto abordado foi a Orientação Normativa do Ministério da Previdência Social, que obriga o repasse das contribuições aos Fundos Financeiro e Previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social do Estado. Visando atender à norma, o Governo do Estado apresentou o Projeto de Lei nº 53/2015, que prevê o parcelamento de débitos oriundos de contribuições devidas e não repassadas pela administração direta, autárquica e fundacional dos poderes legislativo, executivo e judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado.
Os valores em aberto foram relacionados em recente auditoria realizada pelo Ministério da Previdência Social, que constatou débitos entre setembro de 2009 e dezembro de 2014. O parcelamento proposto pelo Governo do Estado é de até 60 prestações mensais iguais.
“A regularização é imprescindível para que o Piauí não perca o Certificado de Regularidade Previdenciária, que implicaria a suspensão das transferências de recursos da União, o impedimento de celebrar convênios e de receber empréstimos, além de outras sanções”, explicou o secretário de Governo, Merlong Solano.
Na quarta-feira (4), Merlong Solano levou o assunto ao presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Raimundo Eufrásio. Na ocasião, ficou decidido que o Governo do Estado e o Tribunal formarão uma equipe para analisar em conjunto os débitos que constam no levantamento relativo ao TJ-PI.