Ex-marido de Dilma fica sob prote��o da PF ap�s suposta amea�a

Publicada em 20 de Maio de 2014 �s 21h10

Detentos de Mossoró teriam plano de sequestrar o advogado Carlos Araújo, ex-marido da presidente Dilma Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ex-marido-de-d Imagem: Reprodu��oClique para ampliarDetentos de Mossor� teriam plano de sequestrar o advogado Carlos Ara�jo, ex-marido da presidente Dilma Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/ex-marido-de-dO advogado Carlos Ara�jo, ex-marido da presidente Dilma, ficou sob seguran�a m�xima da Pol�cia Federal nas �ltimas semanas por risco de sequestro. A den�ncia partiu de um iraniano que cumpre pena por tr�fico de drogas no Pres�dio de Mossor� (RN). Ele pede h� cerca de dois anos indulto ao governo brasileiro e, como "gesto de boa vontade", como define um delegado da Pol�cia Federal, passa informa��es de dentro do pres�dio para tentar ganhar algum benef�cio. O �ltimo desses gestos foi avisar ao Depen (Departamento Penitenci�rio Nacional) que uma organiza��o criminosa preparava um plano para sequestrar Ara�jo. Mesmo sem que o iraniano apresentasse provas, a informa��o repassada ao Minist�rio da Justi�a bastou para impactar o governo e deixar a presidente Dilma estressad�ssima. saiba mais Dilma Rousseff desiste de enviar projeto para criminalizar Black Blocs Com selfies e capacete dourado, Dilma visita Itaquera "O Brasil n�o vai explodir em 2015, vai � bombar", diz Dilma Oposi��o pede � Procuradoria a��o contra Dilma por improbidade Dilma entrega vice-presid�ncia da Caixa ao tesoureiro do PTB Leia mais sobre Dilma Rousseff Quando a presidente foi avisada sobre o risco de sequestro, pediu prioridade m�xima � Pol�cia Federal para investigar o caso. A Dire��o-Geral da PF confirmou a opera��o. Disse que o departamento de intelig�ncia foi acionado, e uma equipe de agentes foi enviada � casa do advogado para “garantir sua integridade”. Segundo a PF, foram feitas todas as investiga��es e se concluiu que n�o havia plano em andamento. A pol�cia diz que o informante n�o tem credibilidade e que a maioria das informa��es que passou de dentro dos pres�dios de Catand�vas (PR) e Mossor�, onde est� atualmente, n�o evolu�ram. Mas a �rea de intelig�ncia tratou da informa��o como “risco real de sequestro”. No dia 2 de maio, uma sexta-feira, o advogado estava comprando flores perto de sua casa, na zona Sul de Porto Alegre, no meio da tarde, quando a presidente telefonou, perguntou onde ele estava e pediu que fosse imediatamente para casa. Ara�jo foi informado por um grupo de agentes da PF e pelo superintendente do �rg�o no Rio Grande do Sul, Sandro Caron, que havia risco de ser sequestrado e que passaria a ficar 24 horas sob vigil�ncia da pol�cia. O esquema de seguran�a durou sete dias. A casa, localizada na Avenida Copacabana, foi considerada bastante vulner�vel pela pol�cia. As grades s�o baixas, o lugar � ermo, e os fundos da propriedade se encontram com o rio Gua�ba, numa �rea pr�xima a um clube que estaciona barcos e lanchas. Ou seja, se houvesse um ataque, poderia ser pelo rio. Por isso, a casa ficou cercada por agentes � paisana, por�m, armados e com fones de escuta. Neste per�odo, ele n�o se privou de sair de sua casa, nem alterou muito a rotina, mas conviveu dia e noite com os policiais, que se revezavam entre a seguran�a dentro de sua casa e o acompanharam em trajetos de carro pela cidade. Ara�jo continuou indo ao escrit�rio de advocacia para atender aos clientes e � Santa Casa, onde faz regularmente fisioterapia, por conta de um enfisema pulmonar que o acompanha h� alguns anos. Um amigo de Ara�jo relata que numa dessas idas ao hospital, ele decidiu suspender o tratamento, temendo que algo acontecesse com os pacientes. O advogado tamb�m reduziu as visitas de amigos, almo�os, jantares e reuni�es pol�ticas em sua casa. Por precau��o e pelo fato ter ocorrido numa sexta-feira, explicou um delegado da PF que participou da opera��o, a decis�o foi de manter Ara�jo em seguran�a m�xima por sete dias, sendo que nestes casos, o prazo �, em m�dia, 48 horas. “Levantamos a seguran�a na sexta-feira seguinte. Como se tratava de um familiar da presidente, tivemos ainda mais cautela. Imagina a responsabilidade de determinar o fim da seguran�a m�xima e acontecer o sequestro?”, comentou o delegado.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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