A ex-funcionária suspeita de roubar R$ 20 mil de um restaurante alegou ter sido sequestrada para evitar a prisão. Segundo a Polícia Militar, ela e quatro criminosos assaltaram na madrugada deste sábado (8) o estabelecimento no bairro Pirajá, Zona Norte de Teresina.
"Conforme relatos dos criminosos, cinco suspeitos renderam os três seguranças, garçons, proprietário e clientes do restaurante. Eles esperaram o fim do expediente para cometer a ação, por volta das 1h30 da madrugada. Os criminosos roubaram R$ 15 mil, que o proprietário sacou para o pagamento dos funcionários, R$ 3 mil que estavam no bolso dele e R$ 1.700 do caixa, além de pertences das vítimas", contou o major Cléber Bezerra, do Batalhão de Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (BPRone).
De acordo com a polícia, a mulher não participou do assalto e ficou no carro aguardando os comparsas. Para o major, o papel dela era passar informações da rotina do estabelecimento e inventar outra versão da história.
"Ela foi reconhecida como ex-funcionária, que trabalhou como cozinheira por quatro anos e conhecia a rotina do local. Depois do assalto, a suspeita e o companheiro saíram deixando os outros participantes no caminho, no entanto, eles não contavam que um vizinho do restaurante tivesse anotado a placa do carro. Logo em seguida, uma guarnição da PM começou a perseguição dos suspeitos na Avenida Maranhão e interceptou o veículo na Avenida Henry Wall de Carvalho", informou o major.
Na prisão, a ex-funcionária alegou ter sido sequestrada pelos criminosos, mas após interrogatório dos policiais, ela confessou o crime. "Ela contou que o grupo estava no bar bebendo, quando o dinheiro acabou e decidiram fazer uma parada [assalto], só que a gente não acredita nessa versão. Eles circularam nas imediações do restaurante para cometer o assalto, houve um planejamento, foi uma ação premeditada", acrescentou o policial.
Com o casal foi encontrado um revólver calibre 38, bolsas, um celular, mais de R$ 1.700 (roubado do caixa do restaurante) e pertences das vítimas. A polícia encaminhou a dupla para a Central de Flagrantes e o caso será investigado pela Polícia Civil, que faz diligência para prender os outros suspeitos.
TERESINA