Piaui em Pauta

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Ex-detento ministra oficinas literárias em penitenciárias de Teresina

Publicada em 20 de Maio de 2015 �s 15h44


O escritor paulista e ex-detento Luiz Alberto Mendes está ministrando oficinas literárias aos internos da Penitenciária Irmão Guido e da Penitenciária Feminina de Teresina. As oficinas fazem parte do projeto “Leitura Livre”, que está sendo implantado pela Secretaria Estadual de Justiça em todas as unidades prisionais do Piauí. O escritor ficou preso por mais de 30 anos e passou por momentos violentos e marcantes em sua vida. Dentro da penitenciária tomou gosto pela leitura e começou a escrever os primeiros traços de um estilo próprio, onde a temática envolve violência, memórias, solidão, desamparo e humanidade. Além das oficinas, Luiz Alberto Mendes lança em Teresina dois livros: “Memórias de um sobrevivente” e “Às Cegas”. O lançamento acontece nesta quinta-feira (21), na Livraria Anchieta, situada na Av. Nossa Senhora de Fátima, 1557. Sobre o autor Luiz Alberto Mendes nasceu em 1952, no bairro paulistano de Vila Maria. Autodidata, passou boa parte da vida em reformatórios e penitenciárias do estado de São Paulo. Ficou preso por 32 anos. Tem três livros publicados pela Companhia das Letras, traduzidos na Rússia. É escritor finalista do maior prêmio da Literatura. Atualmente promove oficinas de leitura e escrita nas penitenciárias e é colunista da Revista Trip há dez anos. Luiz tem cinco livros publicados. Crítica assinada pelo fundador da Revista Trip, Paulo Lima: “Luiz Alberto Mendes se alfabetizou, leu compulsivamente durante anos e anos, fez primeiro e segundo graus por correspondência, prestou vestibular, passou com louvor e foi um dos primeiros presos do Estado de São Paulo a cursar uma faculdade. Direito na PUC. Deu aulas na cadeia, começou a escrever ainda preso e publicou seu primeiro livro, 'Memórias de um Sobrevivente', pela editora Companhia das Letras, enquanto estava na cadeia. Nessa mesma época, começou a produzir aquela que deve ter sido a primeira e única coluna mensal escrita por um encarcerado num veículo de comunicação periódico. Luiz está solto há quase dez anos. Cumpriu praticamente 32, dois além do limite que a legislação determina no Brasil (por conta de uma fuga que empreendeu décadas atrás)".



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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