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EUA classificam bombardeio a escola da ONU em Gaza como vergonhoso

Publicada em 03 de Agosto de 2014 �s 16h40


Mulher desmaia e é amparada por amigas depois de saber que sua irmã morreu em ataque aéreo Mulher desmaia e é amparada por amigas depois de saber que sua irmã morreu em ataque aéreo Os Estados Unidos classificaram como "vergonhoso" um novo bombardeio em uma escola da ONU em Gaza neste domingo (3), e pediram que Israel faça mais para evitar vítimas civis em sua guerra contra os militantes do Hamas. A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, também pediu uma investigação sobre os recentes ataques à escolas da ONU em Gaza. Imagem: REUTERS/Suhaib SalemMulher desmaia e é amparada por amigas depois de saber que sua irmã morreu em ataque aéreo "Os Estados Unidos estão revoltados com o bombardeio vergonhoso de hoje do lado de fora de uma escola da ONU em Rafah, que abrigava cerca de 3 mil pessoas, em que pelo menos mais dez civis palestinos foram mortos tragicamente", afirmou Psaki em um comunicado. ONU O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse neste domingo que o novo ataque é um “ultraje moral e um ato criminoso”, e exigiu que os responsáveis pela “grave violação do direito internacional humanitário” sejam responsabilizados. Em um comunicado, Ban condenou fortemente o bombardeio da escola da ONU em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. A escola da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) servia de abrigo para mais de 3 mil palestinos que deixaram suas casas durante os combates com Israel. "Esta loucura deve parar", enfatizou o secretário-geral em um comunicado lido por seu porta-voz, no qual pede a Israel e ao Hamas que terminem com os combates e negociem um acordo de paz no Cairo. “As forças de defesa de Israel são repetidamente informadas sobre a localização destes lugares”, disse, sem atribuir explicitamente a responsabilidade do ataque em Rafah a um lado ou outro. "Os refúgios devem ser áreas seguras e não zonas de combate", afirmou. Ban se declarou "muito afetado pelo dramático aumento da violência (em Gaza) e com a morte de centenas de civis palestinos". O secretário-geral da ONU voltou a pedir a restauração do cessar-fogo e a retomada das negociações no Cairo "para abordar as questões profundas" que causaram o conflito. Também apelou às partes para que "cessem imediatamente a luta e voltem ao caminho da paz". A agência da ONU diz que o ataque foi supostamente promovido por Israel, no entanto, o Exército israelense se negou a comentar o incidente. Chris Gunness, porta-voz da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNWRA), afirmou que a escola abrigava milhares de deslocados palestinos internos pela operação de Israel na Faixa de Gaza que pretende destruir as infraestruturas do Hamas. "Segundo as primeiras informações, há vários mortos e feridos na escola da UNWRA em Rafah após o bombardeio", escreveu Gunness em sua conta do Twitter. Esta é a terceira vez em 10 dias que as bombas atingem uma escola da ONU, quatro dias depois de um bombardeio do exército israelense contra um colégio na cidade de Jabaliya que matou 16 pessoas, a maioria crianças, em um ataque condenado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. A cidade de Rafah, próxima da fronteira com o Egito, é cenário de bombardeios desde sexta-feira, quando a morte de três soldados israelenses encerrou uma breve trégua que havia sido aceita tanto por Israel como pelo movimento islamita palestino Hamas. Os ataques anteriores contra escolas das Nações Unidas provocaram uma onda de indignação internacional. Este é o 27º dia do recente conflito entre Israel e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza. A ofensiva, destinada a impedir o lançamento de foguetes a partir de Gaza e destruir os túneis construídos por combatentes palestinos para possibilitar a entrada no território de Israel, também provocou a morte de 64 soldados israelenses e de três civis. Do lado palestino, a operação matou mais de 1.850 pessoas, em sua maioria civis. Segundo disseram fontes à Reuters, a delegação com membros de grupos militantes palestinos como o Hamas e a Jihad Islâmica chegou neste domingo ao Cairo para conversas indiretas sobre um cessar-fogo com Israel, que serão conduzidas por autoridades egípcias e norte-americanas. Israel anunciou no sábado que não enviará representantes, como o programado.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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