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O governo dos Estados Unidos afirmou nesta segunda-feira (7) que a maioria dos menores de idade desacompanhados que chegam à fronteira com o México poderão ser deportadas para seus países de origem. Isso porque, segundo a Casa Branca, "elas não vão se beneficiar como casos de ajuda humanitária". saiba mais O sonho americano está cada vez mais distante George Clooney deve se candidatar ao governo da Califórnia, diz jornal Abusos sexuais em universidades dos EUA viram assunto de governo Casa Branca prevê futuro sombrio para o clima nos EUA Governo norte-americano estabelece regras para venda de alimentos em escolas Leia mais sobre Estados Unidos
A informação veio à tona depois de o Congresso norte-americano requisitar detalhes do plano executivo do presidente Barack Obama sobre a questão da imigração ao país. Na semana passada, Obama declarou que tomaria atitudes "unilaterais" sobre o problema já que os congressistas não iriam aprovar a reforma no sistema de imigração ainda neste ano.
"É pouco provável que aquelas crianças sejam elegíveis à ajuda humanitária", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest. "Isso significa que elas não terão um embasamento legal para continuar neste país e serão deportadas", acrescentou Earnest, sem dar detalhes de como esse processo vai ocorrer nem quanto tempo levará.
O grande fluxo de crianças e adolescentes que chegam aos Estados Unidos pela fronteira com o México tornou-se um "dilema humanitário", segundo o secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson. "Nossa fronteira não está aberta à imigração ilegal", disse durante uma entrevista ao canal "NBC". "Ao mesmo tempo, estamos procurando caminhos para criar mais opções para lidar com as crianças em particular, consistente com nossas leis e valores."
Crise na fronteira
Desde outubro, mais de 52 mil menores viajando sem os pais foram pegos cruzando ilegalmente a fronteira sudoeste, incluindo 9.000 só em maio, um recorde, segundo o jornal "The New York Times".
Como o Congresso dos EUA não votou a reforma no sistema de imigração, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na última segunda-feira (30) que tomará decisões unilaterais para evitar que o problema se agrave.