Publicada em 06 de Fevereiro de 2013 �s 15h45
O projeto “Refrigerador ambiental”, desenvolvido por estudantes do Centro Estadual de Educação Profissional de Tempo Integral - Candido Borges, do município de Campo Maior, no Piauí, foi selecionado como um dos finalistas para a 11ª edição da Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia). O evento será realizado de 12 a 14 de março, nas dependências da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), em São Paulo.
Promovida anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli, a Febrace tem o objetivo de despertar nos jovens o interesse pela ciência, estimulando a criatividade, a inovação e o empreendedorismo entre estudantes pré-universitários. Nesta edição, foram selecionados, de todo o país, 330 trabalhos de todas as áreas do conhecimento, desenvolvidos por 740 estudantes do ensino básico com o apoio de 291 professores. Os projetos, a exemplo das edições anteriores, oferecem soluções alternativas – muitas vezes inovadoras – para problemas da sociedade.
Os finalistas foram selecionados entre 1.898 trabalhos submetidos diretamente pelos estudantes ou indicados pelos organizadores das 65 feiras afiliadas – mobilizando mais de 22.500 estudantes. No evento, os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora. Os autores dos melhores trabalhos ganharão diversos prêmios – de medalhas a bolsas de iniciação e estágios. Também serão selecionados nove estudantes para representar o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (Intel ISEF), que neste ano acontece Phoenix, Arizona (EUA), de 12 a 17 de maio.
Potencial de talento Segundo a coordenadora geral da Febrace, Roseli de Deus Lopes, a experiência de participar de pesquisas e mostras científicas, durante a educação básica, torna o estudante mais capacitado para observar situações, criar hipóteses, elaborar soluções, expressar suas ideias de múltiplas formas, fazer escolhas e tomar decisões, não apenas em questões relacionadas aos seus projetos de Ciências e Engenharia, mas também no contexto de seus projetos de vida.
“Não podemos subestimar a capacidade dos estudantes em fazer pesquisas com grande profundidade e complexidade. Eles são capazes de desenvolver soluções simples para problemas grandes e complexos do cotidiano”, ressalta. “Estimulando a cultura investigativa nas escolas, abrimos espaços para que jovens se descubram, desenvolvam seus talentos e assim contribuam para o desenvolvimento do país”, finaliza.