Publicada em 08 de Agosto de 2015 �s 08h30
O governador Wellington Dias, secretários de Estado, representantes dos poderes Legislativo e Judiciário, além da OAB e da Defensoria Pública, participaram da solenidade alusiva aos 32 anos da Secretaria de Estado da Justiça e Direitos Humanos (Sejus). O dia era do órgão, mas a comemoração foi voltada às pessoas que fazem a Sejus. Na ocasião, 55 agentes penitenciários receberam certificados de promoção.
“Estou feliz por ser lembrada. Isso me faz atuar com mais garra ainda na minha missão”, destacou Andrea Sinimbú, agente penitenciária que atua no Hospital Penitenciário Valter Alencar, em Altos.
A banda de música da Penitenciária Feminina de Teresina, formada em maio desse ano e composta por detentas, animou a solenidade. Agentes penitenciários e militares, além de instituições que colaboram com as atividades da Secretaria foram homenageados.
Com 37 anos de serviços prestados à Sejus, o agente Francisco de Assis da Costa Soares recebeu um reconhecimento público pela primeira vez. “Sou da primeira turma de agentes penitenciários concursados, do ano de 1977. Na minha vida profissional nunca respondi a um inquérito, nem cometi faltas. Estou chegando ao final de minha missão e feliz por esse reconhecimento”, disse o servidor.
A Sejus foi criada pelo decreto 5.504, de 8 de agosto de 1983. É responsável pela administração e modernização do sistema penitenciário piauiense, desenvolvendo programas de ressocialização de detentos, além de executar a política relacionada à cidadania e aos direitos humanos. O sistema é composto por 15 unidades e 2.200 vagas. Atualmente, a população carcerária é de 3.600 presos na capital e no interior. A Sejus possui cerca de mil colaboradores.
“O desafio é buscar alternativas para minimizar os efeitos da superlotação. A humanização passa pela capacitação de servidores e formação profissional dos apenados, é o que estamos implementando”, explicou o secretário da Justiça e Direitos Humanos, Daniel Oliveira.
O governador Wellington Dias destacou o propósito de chegar a um número ideal de vagas no sistema prisional piauiense já em 2016. “Pretendemos trabalhar cada vez mais com a tornozeleira eletrônica, pena alternativa, audiência de custódia, investir forte na ressocialização para que alguém, ao sair do presídio, tenha condição de se integrar à sociedade dentro da legalidade e não sofrer com o preconceito”, pontuou Dias.