No dia do aniversário da capital do Piauí, ao PI TV 2ª Edição abordou um dos temas que mais atrapalham a vida do teresinense, o trânsito. Causador de correria, stress e impaciência, o trânsito de Teresina é apontado pelos moradores como um dos problemas que mais incomodam no dia a dia.
Existem pontos da cidade que são mais complexos, como é o caso do balão da Avenida Miguel Rosa. Por lá passam cerca de 400 mil veículos por dia. O local é via de acesso a dois dos maiores bairros da Zona Sul, Promorar e Parque Piauí.
Para o arquiteto e urbanista Bruino Chaves, o incentivo a vias alternativas. “A principio podemos falar da Treze de Maio, que pé uma avenida que cruza toda a cidade, tem um calibre médio. Se agente conseguir que o fluxo seja fluido, as pessoas vão utilizar porque ela passa por quase toda a cidade”, disse.
Algumas iniciativas já estão em andamento como a interligação das Avenidas Barão de Castelo Branco e Palmares, que atravessa parte do bairro redenção até a entrada do Morada Nova. “Isso vai evitar que as pessoas que saiam da região da rodoviária sem precisar cruzar com esse balão”, contou o arquiteto.
Os números mostram porque uma intervenção no transito da capital já deveria ter sido pensado há muito tempo. De acordo com dados do Detran, em 2003, Teresina tinha 147 mil veículos. Uma década depois, a frota é de 362 mil, um aumento de 147% em 10 anos.
Na visão da doutora em urbanismo Nícia Leite, ampliar a integração entre os meios de transporte de Teresina pode por fim aos engarrafamentos e até tirar das ruas alguns veículos. “Tem o ciclista que em um período mais curto pode chegar uma estação de trasbordo e trocar para o ônibus, o metrô, um táxi ou mototáxi. Então temos que juntar os diversos meios de transporte”, afirmou.
Nícia admite que é uma mudança lenta, mas que pode surtir efeito.