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Especialistas projetam evolução da internet das coisas

Publicada em 15 de Maio de 2014 �s 08h57


 Imagem: ReproduçãoClique para ampliar  Um dia a internet será “como a eletricidade”, presente em todo tipo de utensílio e produto. Neste futuro conectado, o carro se comunica com a geladeira, que conversa com o smartphone, que aciona o alarme e as luzes de casa. Não se trata de fantasia futurística, mas de uma realidade que se aproxima rapidamente. Um estudo do instituto de pesquisas norte-americano Pew publicado nesta semana traz diversas visões do que se pode esperar da chamada “internet das coisas” até o ano 2025. saiba mais Projeto de localização de estrelas de brasileiro chama atenção de Nobel de Física Pressionada por evolução tecnológica, empresa terá de ouvir mais os funcionários Homem é preso no Japão por ter armas feitas com impressão 3D Novo aplicativo pode detectar câncer de pele Cientistas apresentam material plástico que consegue se "regenerar" em questão de minutos Leia mais sobre Novas tecnologias O instituto ouviu cerca de 1,6 mil especialistas ligados à tecnologia para preparar o estudo. Foi feita apenas uma pergunta: “A internet das coisas terá efeitos amplos e benéficos no dia a dia do público em 2025?” Entre as respostas, 83% disseram “sim” e 17%, “não”. Os entrevistados eram convidados a elaborar em cima de sua resposta. Os entrevistados incluíram executivos e engenheiros de empresas como Cisco, Google, Ericsson, Yahoo, Amazon, Netflix, PayPal e Comcast; ativistas, cientistas, acadêmicos, membros do governo norte-americano e representantes de ONGs. A internet das coisas já tem um tamanho considerável em 2014. Uma estimativa da Cisco, fabricante de sistemas de computação, diz que havia 13 bilhões de aparelhos conectados à internet no ano passado. O número deve chegar a 50 bilhões em 2020. Segundo a consultoria IDC, no Brasil esse mercado deve movimentar US$ 2 bilhões em 2014. Alexandre Campos, diretor de consultoria da IDC Brasil, explica que 90% desse valor vem de transportadoras que monitoram caminhões. A informação traz uma dimensão mais cotidiana da internet das coisas, mostrando que sua penetração se dá não apenas através de aparelhos eletrônicos para o consumidor final. Um relatório recente da Gartner destacou o impacto dessa tecnologia em toda a cadeia de fornecimento. “A explosão no número de aparelhos inteligentes irá criar uma rede rica em informação que permitirá que as cadeias se organizem e se comuniquem de maneiras diferentes”, diz o texto. “Será possível monitorar a garrafa de vinho desde a vinícola até o supermercado”, exemplifica Campos. Medicina Os pesquisados da Pew apontaram áreas em que a internet das coisas deve se desenvolver nos próximos dez anos. O corpo humano é uma delas, por meio de acessórios como pulseiras ou relógios que monitoram atividades físicas e saúde. O monitoramento não será apenas do próprio usuário do aparelho, mas também de terceiros, como no caso de pais que são avisados onde seus filhos estão. “Um efeito positivo disto será o surgimento de diagnósticos médicos mais rápidos, convenientes e baratos”, diz Patrick Tucker, participante da pesquisa e autor do livro Naked Future (“futuro nu”), que discute os efeitos da crescente massa de dados sobre as vidas das pessoas. Vint Cerf, vice-presidente do Google, disse que “monitoramento contínuo deve se tornar um elemento poderoso em nossas vidas: monitoramento de saúde e controles de segurança, gerenciamento de trânsito, fluxo de materiais”. Embora veja com bons olhos a disseminação dessas tecnologias, Cerf adverte para os riscos. “Forças inimigas podem tomar o controle e criar sérios problemas. A privacidade será uma coisa rara”. Cidades que “avisam” motoristas sobre trânsito e sugerem alternativas também foram citadas pelos pesquisados.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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