Piaui em Pauta

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Diariamente é coordenada uma equipe da cozinha responsável por preparar dois lan

Escola estadual garante refeições de qualidade

Publicada em 06 de Abril de 2015 �s 15h46


  												Merendeiras do CEFTI Raldir Cavalcante de Bastos						 (Foto:João Pio)					Merendeiras do CEFTI Raldir Cavalcante de Bastos (Foto:João Pio)

Atender às necessidades dos alunos exige esforço de toda a equipe da escola. E é nesse grupo que está inclusa Maria de Jesus, merendeira do Cefti Raldir Cavalcante de Bastos, escola situada na zona Sudeste de Teresina. Diariamente ela coordena a equipe da cozinha responsável por preparar dois lanches e o almoço dos 390 alunos matriculados na escola.

O cardápio é variado e é preciso ter cuidado para conseguir fazer uma comida saborosa e nutritiva. “Eu trabalho aqui há 27 anos e percebi a mudança para o Ensino Integral. Agora eu sinto que os alunos estão mais felizes. Antes era apenas um lanche e agora, apesar de dar mais trabalho para preparar, existe a recompensa de saber que as crianças saem das escolas bem alimentadas e satisfeitas”, afirma Maria de Jesus.

O Governo Federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), repassa o valor equivalente à merenda escolar, R$ 0,30 por dia para cada aluno, dependendo da modalidade de ensino. O valor deve ter contrapartida da unidade executora, no caso, a Secretaria da Educação e Cultura (Seduc).

Nas escolas de tempo integral, onde os alunos permanecem até sete horas por dia, eles são contemplados com três refeições diárias: dois lanches e um almoço. “Essa oferta maior na alimentação acontece com base na Lei nº 11.947 de 2009, que diz que os alunos devem ser atendidos em até 70% das suas necessidades nutricionais. Para isso, a Seduc complementa com R$ 1,70 o recurso do FNDE, fazendo chegar a até R$ 2 por dia”, explica Simone Martins, nutricionista da Seduc, responsável técnica pela alimentação escolar.

O cardápio Em todas as escolas há um cardápio elaborado por uma nutricionista pertencente ao quadro da Seduc, que observa critérios preconizados pela lei. Existem itens que são proibidos de serem comprados como sucos solúveis artificiais. Alimentos industrializados, embutidos e enlatados podem ser usados, mas de forma limitada. A quantidade de sódio e de gordura saturada também é avaliada. Além de preconizar a preferência por alimentos naturais, a lei também determina a quantidade de frutas e hortaliças que devem ser consumidas por dia por cada aluno.

Com base nesse cardápio o gestor da escola providencia a compra de gêneros para o preparo da alimentação que deve obedecer ao critério da pesquisa de menor preço. O cardápio é flexível e se uma preparação não for aceita, o cardápio pode ser modificado.

Escola e transformação A Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) trabalha para oferecer o melhor aos alunos. Em parceria com as equipes gestoras é possível transformar a escola em um espaço de constante evolução.

O Cefti Raldir Cavalcante de Bastos é exemplo disso. A escola atende 390 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental até o 1º ano do Ensino Médio e é considerada, pelas pessoas que fazem parte da comunidade, uma referência em ensino. “A gente procura através das atividades de programas como o Mais Educação e Música para Todos, estimular ainda mais o aluno. E este ano pretendemos implantar, também, o Inglês diferenciado”, afirma Terezinha de Jesus, coordenadora do Cefti Raldir Cavalcante de Bastos.

O horário de estudo também é um diferencial, pois o aluno não precisa levar atividade para casa. A escola trabalha com a preparação do Ideb e apesar de ter implantado o 1º ano do Ensino Médio, somente esse ano, já prepara os alunos para o Enem.

“O Raldir reiniciou a aplicação dos simulados. A prova é aplicada aos alunos do 9º e 1ª série do Ensino Médio. Serão dois simulados por mês, durante todo o ano. O objetivo é avaliar o nível dos alunos, em habilidades e competências. Para que eles cheguem às séries subsequentes capacitados e ainda prepará-los para o Enem. Daqui a três anos nós queremos estar com 100% dos nossos alunos aprovados no vestibular e esse trabalho acontece ao longo do tempo”, disse Carlos Eduardo, diretor do Cefti Raldir Cavalcante de Bastos.

Estrutura A visão de que alunos da escola pública não aprendem e não podem chegar à universidade é um pensamento ultrapassado e o Cefti Raldir Cavalcante de Bastos tem procurado fazer essa diferença. A equipe trabalha unida com o propósito de contribuir, da melhor maneira, para a formação dos alunos. E por isso a Seduc tem feito constantes investimentos na estrutura física das escolas. No último ano, o Cefti Raldir Cavalcante de Bastos foi contemplado com refeitório, cantina, vestiário e uma biblioteca. A escola já conta com quadras, salas de aula climatizadas e pátio para desenvolver atividades em grupo.

Mesmo assim a evolução é o caminho, que segundo o gestor da escola, devem ser percorrido. “Sempre vamos dizer que a escola precisa ser melhorada porque ela é dinâmica. Aqui nós tínhamos necessidade de ter refeitório e banheiros bem estruturados para serem usados como vestiário. Agora, nós já pensamos em outras coisas, por exemplo, o auditório. O aluno terá sempre essa carência de precisar de outros investimentos”, afirmou Carlos Eduardo, diretor do Cefti Raldir Cavalcante de Bastos.

Escola e comunidade O Cefti Raldir Cavalcante de Bastos contribui para a completa formação do aluno. A escola oferece atendimento também na parte psicológica, resolvendo problemas tanto dos alunos quanto das famílias. Procurando ser o elo entre pais e filhos, formando as crianças não só na parte intelectual e cognitiva, mas também como cidadãos.

“É um desafio, mas é prazeroso. Não tem nada melhor do que lá na frente encontrarmos esse aluno e a família nos dar um caloroso abraço dizendo que foi aqui que tudo começou”, disse Terezinha de Jesus, coordenadora do Cefti Raldir Cavalcante de Bastos.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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