O engenheiro Jivago Castro concedeu entrevista hoje e negou qualquer participação no crime da estudante Fernanda Lages Veras, 19 anos. De seu apartamento no edifício Paul Cézanne, o engenheiro falou pela primeira vez a imprensa e revoltado disse que está sendo injustiçado.
Na entrevista, Jivago disse que não conhecia a estudante e afirmou ainda que estava em casa no dia do assassinato da universitária e que sua empresa a Vanguarda Engenharia LTDA não tem relação com a obra do Ministério Público Federal. A empresa é responsável pela obra do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
O engenheiro disse que passou o final de semana em Teresina e está a disposição da Polícia para quebrar o seu sigilo telefônico.
"Não conheço, nunca conheci e nunca tive relacionamento com essa moça", disse o engenheiro Jivago Castro, que abriu as portas do seu apartamento para a imprensa.
Jivago explicou que na quarta-feira, no dia do crime, foi ao cinema à noite com a namorada e ela permaneceu todo o tempo com ele em apartamento.
O engenheiro afirma que foi gerada uma confusão durante as investigações, que foi divulgado que um dos engenheiros da obra do TRT teria viajado e as pessoas não estão separando as obras do TRT e do MPF, que ficam lado a lado. O crime aconteceu na obra do MPF.
Durante a entrevista, Jivago tirou a camiseta e mostrou que não há marcas de hematomas, como foi cogitado por órgãos da imprensa. "Isso é uma guerra contra a família Castro", afirmou o engenheiro, acusando o jornalista Arimatéia Azevedo de estar fazendo campanha contra a família. "Isso é pessoal. Ele tomou a família Castro como inimiga", declarou.
Ele diz também que seu nome não citado no inquérito. A mãe do engenheiro, Maria José Costa e Castro, a Bizet, divulgou nota comunicando que a família não tem envolvimento com o crime.