Engenheiro nega ter agredido

Engenheiro nega ter agredido fiscal da Vigil�ncia Sanit�ria, em bar da Barra da Tijuca.

Publicada em 06 de Julho de 2020 �s 22h08

RIO - Estamos hoje com medo da nossa integridade f�sica. Desde o momento em que a reportagem foi ao ar as pessoas na internet come�aram a nos amea�ar. H� 24 horas n�o dormimos, n�o comemos e s� bebemos �gua. Estamos apavorados com tudo isso. A declara��o � do engenheiro que foi flagrado pela reportagem do Fant�stico, da TV Globo, durante inspe��o da Vigil�ncia Sanit�ria, em bar da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Ele e sua mulher questionaram a atua��o da equipe da prefeitura, com ataques ao superintendente de educa��o e projetos da Vigil�ncia Sanit�ria, Fl�vio Gra�a.

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"Estamos recebendo amea�as por telefone. Est�o nos xingando, nos amea�ando, estamos apavorados. Eu n�o esperava essa repercuss�o. Estamos com medo de sair na rua. N�o queremos nem pensar em sair �s ruas", contou o engenheiro, que pediu para n�o ter seu nome revelado.

Ele afirma que n�o intimidou os servidores do mun�cipio. " Em nenhum momento houve agress�o ou intimida��o. Eu n�o tinha essa inten��o. Como a m�dia estava l� gravando, est�vamos cansados (depois de um dia de trabalho) e hav�amos acabado de ser expulsos do restaurante, ficamos exaltados. Volto a dizer: em nenhum momento houve agress�o", disse. "Classifiquei que eu tinha direito de falar com ele (superintendente) porque sou pagador dos meus impostos. Quis questionar a metodologia da medi��o e o fiscal disse que era para eu procurar a superintend�ncia para ver como era o m�todo estabelecido", disse. "Ent�o, eu me exaltei e disse que eu era o chefe dele, porque pagava meus impostos", contou

Segundo ele, sua conversa foi gravada pelo seu telefone. Al�m disso, o homem afirmou que todo o tempo havia policiais militares acompanhando todo o caso. "Tinham dois PMs � minha direita. Eu nunca vou agredir algu�m. Ele n�o me fez nada. Agress�o � uma resposta a uma agress�o", defendeu o homem. Ao EXTRA, o engenheiro, que tem filho pequeno, disse que pretende fazer boletim de ocorr�ncia e at� cogita pedir prote��o para o estado, no programa de prote��o � testemunha.

Aux�lio emergencial
Questionado se ele havia solicitado o aux�lio emergencial do governo federal, o engenheiro confirmou o pedido e disse que at� alguns dias estava desempregado e n�o viu problema pedir o beneficio. "Eu recebei, sim, os R$ 600 porque estava desempregado. Consegui emprego no meio da pandemia. Se for necess�rio, eu devolvo. Entendo que essa medida emergencial se aplica a pessoa que precisa. Naquele momento era o meu caso", revelou. Em nenhum momento, o engenheiro pediu desculpas para o fiscal da Vigil�ncia Sanit�ria.

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Fonte: globo �|� Publicado por: Da Reda��o

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