Publicada em 14 de Maio de 2013 �s 16h27
Após o primeiro dia de leilão promovido pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), na manhã desta terça-feira (14), no Rio de Janeiro, as empresas vencedoras devem começar a se instalar nas áreas de exploração do gás a partir do mês de agosto, quando serão assinados os contratos para prospecção do mineral. Dez empresas participaram do processo licitatório dos 20 lotes da Bacia do Parnaíba, resultando na arrecadação de, no mínimo, R$125 milhões.
Segundo informações da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), além da exploração de gás e petróleo, as empresas vencedoras do leilão comprometeram-se a investir, inicialmente, um total de R$142 milhões nos vinte blocos da Bacia do Parnaíba. O Investimento faz parte do compromisso assumido junto à ANP para realização do Programa Exploratório Mínimo (PEM), a ser executado com sísmica, geoquímica e perfuração de poços. O total pode chegar a quase R$ 500 milhões.
Os lotes piauienses da Bacia do Parnaíba foram bastante disputados. Somente um dos lotes arrematados chegou a um percentual de valorização de 650%, com bônus de arrecadação de R$8,5 milhões, quando o valor mínimo era de aproximadamente R$1,370 milhão. "A disputa despertou bastante interesse por parte dos empresários e vai trazer para os próximos quatro anos investimentos em torno de R$ 500 milhões, além da geração de aproximadamente 117 mil postos de trabalho. É um ganho muito grande para o Piauí", enfatizou Wilson Martins.
Dos vinte blocos oferecidos durante o primeiro dia de leilão, o de menor preço foi arrematado por R$2 milhões, enquanto o de maior preço foi arrematado por R$12 milhões. As empresas vencedoras da 11º rodada de leilões da ANP foram: Petra Energia (9 blocos), OGX Petróleo e Gás (4 blocos), Petrobras (2 blocos), Galp Energia (2 blocos), Ouro Preto Petróleo e Gás (2 blocos) e Sabre Internacional Energia (1 bloco).
“A Bacia do Parnaíba tornou- se, definitivamente, a nova fronteira exploratória do país. Acredito que nos próximos dois anos, o Piauí terá grande probabilidade de estar inserido entre os maiores produtores de gás do Brasil”, ressalta Luiz Gonzaga Paes Landim, superintendente da Sudene.