Campos, porém, preferiu não citar quais pastas serão extintas.
Imagem: Reprodução/TV CulturaClique para ampliarCampos, porém, preferiu não citar quais pastas serão extintas. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) criticou, nesta segunda-feira (26), a distribuição de cargos para conquistar base política e prometeu, caso eleito, reduzir pela metade o número de ministérios.
— Será que o fisiologismo é mais forte que a repressão que derrotamos? — perguntou.
Campos, porém, preferiu não citar quais pastas serão extintas. Questionado sobre o Ministério da Pesca, disse considerar o assunto importante, mas que talvez não necessite de um ministério.
O pré-candidato também criticou o baixo crescimento do País e afirmou que governo corre o risco de perder o controle sobre inflação.
— Quem era mãe do PAC, virou a madrinha da inflação — afirmou, referindo-se à presidente e pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff.
Apesar do ataque a Dilma, Campos adotou um tom conciliador ao falar dos ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso.
— Como a gente vai ficar nesse debate do hoje contra o ontem e o amanhã chegando?
O pré-candidato do PSB afirmou também que pretende romper com o velhos nomes do parlamento brasileiro, como Renan Calheiros e José Sarney. Questionado sobre o apoio de outro velho nome da política, Severino Cavalcanti, a sua candidatura, Campos falou que Pernambuco está unido em torno de seu nome.
O pré-candidato ainda negou ter uma acordo com Aécio Neves (PSDB) para uma aliança no segundo turno, caso os dois não se enfrentem na fase final da disputa eleitoral.