Uma pessoa querida por todos e profissional exemplar. Era assim que a escrivã Loane Maranhão Thé, de 31 anos, foi descrita pelos colegas de trabalho durante o sepultamento nesta sexta-feira (16) no cemitério Jardim da Ressurreição, na Zona Sudeste de Teresina. Amigos Polícia Civil do Maranhão, da Polícia Rodoviária Federal e familiares acompanharam o cortejo até o cemitério no início desta noite.
Abalado, o pai da vítima, Flávio Thé, disse que o sepultamento simbolizava o fim de sua família. “Enterraram minha vida. Minha filha era uma pessoa cheia de alegria, carisma e ensinamentos”, falou.
Durante o sepultamento da escrivã muitos aplausos e comoção. Flávio Veina Thé chegou a afirmar que a filha foi enganada. “Minha filha foi enrrolada porque não poderia estar sozinha com um criminoso. Esse monstro vai ter que pagar pelo que fez”, finalizou.
Crime
A escrivã Loane Maranhão Thé e a investigadora Marilene Moraes foram esfaqueadas no fim da manhã desta quinta-feira (15), na Delegacia da Mulher de Caxias. Segundo informações da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), Francisco Alves da Costa, de 47 anos, foi intimado a prestar depoimento por suspeita de estuprar as duas filhas adolescentes.
No momento em que o depoimento era coletado pela escrivã, ele sacou uma faca de cozinha e esfaqueou a vítima. Ao ouvir os gritos de Loane, a investigadora entrou na sala e também acabou esfaqueada pelo homem.
A escrivã não resistiu aos ferimentos e morreu. A investigadora passa bem. O suspeito foi preso minutos depois, próximo ao Terminal Rodoviário da cidade.