Em cl�ssico tira-teima, Argentina quer mudar hist�ria ao vencer segunda final contra a Alemanha

Publicada em 11 de Julho de 2014 �s 08h29

Maradona recebe cartão amarelo durante final entre Alemanha e Argentina, em 1990. Alemães venceram o jogo por 1 a 0 Imagem: Cezar Loureiro / Cezar Loureiro/O GloboMaradona recebe cart�o amarelo durante final entre Alemanha e Argentina, em 1990. Alem�es venceram o jogo por 1 a 0 � �A bicampe� Argentina e a tricampe� Alemanha s�o velhas conhecidas. Domingo, no Maracan�, eles se reencontrar�o pela s�tima vez em Copas. Embora os argentinos s� tenham vencido uma vez — contra tr�s vit�rias dos alem�es e dois empates —, foi no momento correto: numa final, em 1986. No Mundial seguinte, foi a vez do troco, na It�lia. Nunca uma final foi t�o repetida. — Vamos enfrentar uma grande sele��o, a Alemanha, que sempre encontramos em Mundiais — ressaltou nesta quinta-feira, na Cidade do Galo, o atacante Ag�ero, que joga, ap�s recuperar-se de les�o na coxa direita. — Agora, temos que corrigir nossos erros. Estamos na final e temos que jogar como for e tratar de ganhar. saiba mais Senado pagou passagens de parlamentares que assistiram aos jogos do Mundial Justi�a nega habeas corpus a suspeito de chefiar cambistas Pol�cia tenta capturar executivo suspeito de integrar quadrilha internacional de cambistas Ministro cobra mudan�as ap�s 7 a 1 e defende interven��o estatal no futebol Neymar admite fracasso da sele��o mas diz que ser� injusti�a se jogadores ficarem marcados Leia mais sobre Copa 2014 Em 86, a Argentina tinha um grande craque, Diego Maradona, no auge, que pode ser comparado a Lionel Messi. Quatro anos depois, passou para as finais gra�as � efici�ncia do goleiro Goycochea na disputa de p�naltis contra a It�lia, na semifinal, o que foi muito lembrado quando Romero defendeu duas cobran�as de holandeses, na quarta-feira. Mas � a �ltima imagem que fica, e ela � dolorosa para a Argentina. TERCEIRO MUNDIAL SEGUIDO Na �frica do Sul, a Alemanha passou com facilidade. Ent�o t�cnico argentino, Diego Maradona foi quase t�o criticado por suas op��es t�ticas quanto atualmente est� sendo o brasileiro Luiz Felipe Scolari. Na Cidade do Cabo, foram goleados por 4 a 0 e pararam nas quartas de final. Os gols foram marcados por M�ller, Klose (2) e Friedrich, os dois primeiros ainda presentes na sele��o alem�. Na Copa anterior, na Alemanha, os donos da casa os desclassificaram tamb�m nas quartas. Daquela vez, a vit�ria veio nos p�naltis. Presente nas duas �ltimas elimina��es, o meia Maxi Rodr�guez. — Este � um jogo de cara ou coroa. Sa�mos campe�es ou n�o serve de nada. De qualquer maneira, o mais importante foi passar pela barreira das quartas de final. Especialmente para os mais velhos do time, pois v�nhamos de dois Mundiais com muita bronca e raiva. Quando passamos as quartas (ao eliminar a B�lgica), foi uma alegria imensa. Agora, estamos em um lugar de privil�gio. Vamos aproveitar at� o in�cio da partida. Viemos de um pa�s muito sofrido, e queremos dar esta alegria — destacou o jogador, embora comece no banco de reservas domingo, � uma das lideran�as da equipe. Depois de ver a Alemanha vencer o Brasil por 7 a 1, h� um evidente preocupa��o com o dom�nio do meio-campo, ponto considerado determinante para a goleada. Entre os argentinos, h� consenso de que a partida hist�rica aconteceu em um dia em que tudo deu certo para os alem�es e nada para os brasileiros. Para evitar cair no mesmo erro, a Argentina repetir� a postura e a escala��o do time que enfrentou a Holanda. Uma mudan�a s� acontecer� se Di Mar�a se recuperar a tempo. — Se pudermos controlar a bola � melhor, porque nos dar� mais tranquilidade. Essa � a partida que sonhamos quando sa�mos da Argentina. Temos um advers�rio muito duro e agressivo, mas temos que pensar primeiro na Argentina. Se jogarmos bem, podemos ganhar de qualquer um — afirmou Maxi Rodr�guez. O meia relativiza a import�ncia do confrontos anteriores entre as duas sele��es em Copas. — Todas as partidas s�o diferentes, seja um amistoso, uma quarta de final ou uma final. Podemos tirar conclus�es das partidas do passado, mas domingo � uma nova final. — destacou. Depois de desdenhar da torcida de Neymar pela Argentina com um ir�nico “Obrigado”, Ag�ero falou sobre o favoritismo alem�o segundo a imprensa internacional, especialmente ap�s a goleada no Mineir�o. Para o atacante argentino, essa � uma posi��o que o time de Joachim L�w assumiu mesmo antes da Copa do Mundo come�ar. — A Alemanha sempre foi considerada favorita, assim como o Brasil. Mas eu sempre que temos que fazer o nosso jogo, como temos feito desde a primeira partida. Por um lado, (o favoritismo da Alemanha) nos serve para que a press�o esteja como eles. Mas estamos em um final, e n�o � por casualidade — defendeu Ag�ero. FIFA APLICA MULTA PESADA O Comit� Disciplinar da FIFA imp�s a multa de 300.000 francos su��os (R$ 747,6 mil), a maior j� aplicada nesta Copa, e pronunciou uma reprimenda contra a Associa��o do Futebol Argentino (AFA) por causa da viola��o dos regulamentos de m�dia. A Argentina completou tr�s confer�ncias de imprensa consecutivas de v�spera de seus jogos sem a presen�a de um jogador ao lado do t�cnico Alejandro Sabella. O comit� justificou a multa, afirmando que o objetivo dos referidos regulamentos � permitir que a m�dia e, consequentemente, os torcedores, possam ter a oportunidade de acompanhar os preparativos de uma sele��o, ao mesmo tempo, permitindo que cada equipe possa ter a melhor divulga��o poss�vel dessas prepara��es.

� Siga-nos no Twitter

Tags:

Fonte: Vooz �|� Publicado por:

Comente atrav�s do Facebook

Mat�rias Relacionadas