Piaui em Pauta

-
-

Em ato com jovens, Campos sugere ocupação de ruas e redes sociais

Publicada em 01 de Agosto de 2014 �s 16h00


Eduardo Campos discursou para jovens durante ato de campanha no Rio Grande do Sul Eduardo Campos discursou para jovens durante ato de campanha no Rio Grande do Sul Imagem: Patrícia Porciúncula/RBS TVEduardo Campos discursou para jovens durante ato de campanha no Rio Grande do Sul Em encontro com jovens gaúchos, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, afirmou nesta sexta-feira (1º) que, para o país "mudar de verdade", a juventude brasileira tem de "ocupar" as ruas, as universidades e as redes sociais. Durante seu segundo dia consecutivo de campanha no Rio Grande do Sul, o presidenciável ressaltou que a história mostra que nada de "novo e bom" foi conquistado no Brasil sem a participação dos jovens. "Para o Brasil mudar de verdade, a juventude tem que ocupar as ruas. Ocupar as universidades, as redes sociais, fazer um debate e realizar a mudança verdadeira", disse Campos à plateia de adolescentes que participaram do ato político no Clube Caixeiral, em Pelotas. "A história nos ensina que nada de novo, de bom, na direção da construção de um Brasil mais democrático e justo, foi feito sem a energia, participação e militância da juventude brasileira. Para construir a democracia foi fundamental que muitos jovens como vocês dedicassem parte de sua vida e outros dedicaram a própria vida na luta contra o arbítrio”, complementou o ex-governador de Pernambuco ao lado de sua candidata a vice, Marina Silva. Além de Pelotas, Campos e Marina também cumpriram agenda eleitoral em Rio Grande, município que também fica na metade sul do estado. Eles estavam acompanhados do deputado federal Beto Albuquerque, candidato do PSB ao Senado, do ex-vice governador gaúcho Beto Grill (PSB) e do candidato do PMDB ao governo gaúcho, José Ivo Sartori, que está sendo apoiado pelos socialistas. Ao todo, cerca de 400 pessoas se reuniram no Clube Caixeiral. Em meio ao seu discurso, além de recordar a militância jovem dos anos 80 e a mobilização pelas Diretas Já, durante o regime militar (1964-1985), Campos voltou a desferir críticas ao governo federal, repetindo que a presidente Dilma Rousseff entregará o país pior do que recebeu. “Pela primeira vez na democracia que nós construímos, uma presidente vai concluir seu mandato e entregar o país pior do que recebeu. Dilma vai entregar o país em janeiro a mim e a Marina pior do que recebeu de Lula”, declarou o candidato do PSB, sob intensos aplausos. Ele também disse em meio ao evento que os eleitores precisam renovar a “velha política” da capital federal. “O software que está rodando em Brasília é pirata. A presidenta Dilma se entregou para esse jogo e nós não podemos nos entregar para esse jogo”, discursou. “O palanque da Dilma e Aécio são duas canoas que estão abrigando a velha política”, reforçou o presidenciável. Economia, saúde e educação Mais cedo, Eduardo Campos abordou temas como economia, saúde e educação em entrevista à Rádio Gaúcha, em Porto Alegre. Ele se mostrou favorável à realização de Parcerias Público-Privadas (PPP) para viabilizar obras de mobilidade urbana. “Tenho a clareza de que Brasil tem desafios de investimentos em muitas áreas. Obras prioritárias somam mais de R$ 300 bilhões. Então, temos que ter obras essenciais com recursos do orçamento fiscal, obras onde cabe PPP. Eu fiz muito isso quando fui governador. São obras que podem ser feitas por concessão também”, ponderou. Na entrevista, descartou extinguir o Mais Médicos, criado durante o governo Dilma, mas avaliou que seria necessário acompanhar “de perto” o programa que traz profissionais estrangeiros para atuarem no Brasil. “Não vamos devolver os médicos que estão servindo agora. Nós vamos controlar esse programa [Mais Médicos] e garantir mais recursos para saúde”, garantiu. Sobre educação, reforçou a ideia de implantar o ensino integral nas escolas, uma de suas propostas de governo. “O meu governo pagou o piso de maneira antecipada, levou currículo mais atraente pra escola pública, garantir ensino integral. Eu fiz a maior rede de ensino integral, mais do que SP, Rio e Minas juntos. E acabar com o apartheid entre a escola do rico e a escola do pobre”, listou o presidenciável, sobre seus projetos. Ele prometeu ainda enxugar a máquina pública, reduzindo o número de secretarias e ministérios pela metade. “O Brasil está cansado de ver ministérios repartidos com partidos políticos que não se integram na ação. Os governos anteriores insistem em nomear por apadrinhamento, indicação, chantagem no Congresso. Esse modelo está falido, esclerosado”, disparou.

» Siga-nos no Twitter

Tags:

Fonte: Vooz �|� Publicado por:
Comente atrav�s do Facebook
Mat�rias Relacionadas
Publicidade FIEPI
Publicidade Assembléia Legislativa (ALEPI)
Publicidade FSA