Nos próximos capítulos de "A regra do jogo", o público vai constatar que Gibson (José de Abreu) é muito pior do que é. Após ter mantido a filha em cativeira por anos, o vilão a sequestra mais uma vez com a ajuda de Romero (Alexandre Nero) e Zé Maria (Tony Ramos). Frente a frente com o pai, Kiki (Deborah Evelyn) não deixa barato. "Satisfeito agora, doutor Gibson? Conseguiu me trazer de volta para a minha tumba, né? Pro meu sarcófago!", dispara a mulher.
"Não é nada disso, minha filha. Eu garanto que você vai ficar pouco tempo aqui, coisa de uma semana no máximo. A gente vai te levar para essa fazenda maravilhosa, onde você vai viver ao ar livre, com sua filha. As duas vão ter uma vida saudável, alegre, eu te prometo", diz o pai da facção. "Ah, agora o meu túmulo vai ser no meio do mato, para o senhor ter certeza que ninguém vai chegar perto de mim. Vou ganhar uma bola de ferro no pé?", debocha Kiki.
Gibson diz que sua atitude é para proteger a filha. "Só se for do senhor, porque o senhor, meu pai, o senhor é a minha única ameaça real nessa vida. Sinceramente, eu ia adorar ganhar um tiro de misericórdia. Sumir desse inferno que o senhor me colocou. Mas eu não posso, tenho a Aninha. Ela é a única coisa que me faz querer viver", rebate Kiki, que pede para o pai deixar Zé Maria afastado dela: "Se o senhor quer que eu coopere, que eu fique, digamos, minimamente controlada, deixa esse homem longe de mim. Não quero ele aqui e muito menos nessa tal fazenda".
Sem outra alternativa, Gibson acata o pedido de Kiki, deixando Zé Maria bastante irritado. O assassina cobra uma atitude do chefe, que o humilha: "Você foi incompetente, isso sim. Tive muita paciência, Zé, muita. Aceitei proteger aquele seu filho lutador que só me trouxe problemas! Te recebi de volta na facção, permiti sua união com a minha filha, mas você não fez por merecer nada disso".