Palestinos enchem recipientes com água na cidade de Gaza nesta quarta-feira (6), em meio a trégua com Israel.
Imagem: Mohammed Abed/AFPPalestinos enchem recipientes com água na cidade de Gaza nesta quarta-feira (6), em meio a trégua com Israel.
Os mediadores egípcios se reuniram no Cairo com uma delegação israelense e nesta quarta-feira terão um encontro com os negociadores palestinos, como parte das conversações para uma trégua duradoura
em Gaza, além do cessar-fogo de 72 horas em vigor desde terça-feira. saiba mais Começa a trégua de 3 dias na Faixa de Gaza Criança palestina morre em Gaza após ataque aéreo durante a trégua Israel e Hamas lançam novos ataques durante caça por soldado sequestrado EUA defendem fornecimento de munição a Israel em conflito em Gaza Trégua é rompida; Israel e Hamas trocam acusações Leia mais sobre Israel e Palestina
O cessar-fogo, obtido com a mediação do Egito e dos Estados Unidos, entrou no segundo dia e nenhum combate foi registrado até o momento na Faixa de Gaza.
O exército israelense se retirou totalmente do território palestino na terça-feira, quase um mês depois do início de uma ofensiva que deixou, segundo o ministério palestino da Saúde, 1.875 mortos, incluindo 430 menores de idade e 243 mulheres. No lado israelense morreram 64 soldados e três civis.
Os mediadores egípcios se reuniram durante a noite com negociadores israelenses e devem ter um encontro durante a quarta-feira com a delegação palestina, segundo fontes palestinas que pediram anonimato.
A delegação palestina inclui integrantes do movimento Hamas, que controla a Faixa de Gaza e é o principal alvo de Israel.
Os palestinos devem apresentar suas exigências aos mediadores, funcionários do serviço secreto do Egito.
Mas durante a noite, um líder do Hamas rejeitou categoricamente uma das condições apresentadas pelos israelenses para uma trégua prolongada: o desarmamento dos combatentes do Hamas e de outros grupos armados da Faixa de Gaza.
"Mataremos quem tentar tomar nossas armas", escreveu Ezzat al-Rishq no Twitter.
Imagem: Suhaib Salem/ReutersPalestinos passam por prédio destruído ao voltar para Beit Lahiya nesta quarta-feira (6)