A saída repentina de José Luiz Datena da Record e o seu retorno à Band ainda está rendendo assunto na emissora de Edir Macedo.
De acordo com a coluna Outro Canal, o dono da Record resolveu descobrir o que realmente está acontecendo.
Há algumas semanas no Brasil, o bispo Edir Macedo pretende tirar a limpo toda essa história recente de Datena na rede e quais foram os responsáveis por todo o rolo.
Segundo a coluna, assinada pela jornalista Keila Jimenez, fontes do mercado dizem que Macedo não gostou nada do desgaste de sua emissora na contratação e saída do apresentador e, principalmente, na perda de dinheiro que o caso envolveu.
Edir Macedo também estaria disposto a descobrir se a breve passagem de Datena pela Record não foi previamente armada pelo âncora, na tentativa de se livrar da multa contratual que tinha desde 2003, no valor de R$ 18 milhões, quando o jornalista deixou o canal e se mudou para a Band pela primeira vez.
Premeditada ou não, a saída de Datena colocou o jornalismo da Record na mira de Macedo, que não deve deixar o caso do jeito que está.
Depois da demissão de quase 200 funcionários da Rádio Record, que virou musical, os cortes podem chegar ao jornalismo da TV.
Outro lado
José Luiz Datena ficou sabendo da informação e se irritou. "Eu conheço o Edir Macedo e ele me conhece. Por isso, duvido que ele esteja pensando isso de mim. Eu não sou golpista. Sou honesto e trabalhador", avisou durante ligação ao portal UOL.
Datena diz que ele é que pode ter sido vítima de um golpe. "Quem é que me garante que os funcionários dele não foram obrigados a cercear minha liberdade de expressão para que eu pedisse demissão e pagasse a multa do primeiro contrato?", questiona.
Ele ainda vai além: "Se ele realmente estiver procurando um golpista, que olhe debaixo do nariz dele, na emissora dele. Quem é suspeito de dar golpes nos outros não sou eu não!", dispara.
O jornalista disse que a informação sobre a possível investigação de Edir Macedo não partiu da Record. "Foi um e-mail particular. Que credibilidade isso tem? Me colocar como golpista em um jornal com um e-mail informal é, no mínimo, uma irresponsabilidade", argumenta.
Procurada, a Record não deu uma resposta oficial.