A Polícia Civil ouviu nesta terça-feira (4) duas mulheres que trabalham em uma loja de armamentos em Teresina. A polícia investiga se elas têm envolvimento com o sargento Salomão Marcos Moreira que foi preso nessa segunda-feira (4) suspeito de fornecer munição para uma quadrilha apontada como autora de explosões de caixas eletrônicos no Piauí e Maranhão.
Salomão Marcos Moreira desempenha funções administrativas no Comando Geral da Polícia Militar em Teresina. Ele está preso no presídio militar aguardando a conclusão das investigações. De acordo com a corregedoria da Polícia Militar, o sargento poderá ser expulso da corporação caso seja comprovado o envolvimento dele com a quadrilha.
A reportagem do PI TV 1ª Edição descobriu que o advogado que defende o sargento é da Associação de Cabos e Soldados. A entidade informou que o representante legal do suspeito ainda não foi notificado sobre o caso.
Entenda o caso
Na semana passada, cinco pessoas suspeitas de fazer parte do bando foram presas no bairro Poty Velho, Zona Norte de Teresina, com armas, munição e explosivos de alto poder destrutivo.
Segundo o delegado Thales Gomes, da Grupo de Repressão ao Crime Organizado do Piauí (Greco), há provas suficientes para afirmar que o sargento esteve na companhia de pelo menos um dos membros da quadrilha, conhecido com ‘Branco’, preso na semana passada. O militar estaria oferecendo munições ao suspeito de integrar a quadrilha.