Dólar fecha abaixo de R$ 2....
O dólar comercial recuou mais de 1% em relação ao real nesta segunda-feira (2), caindo pela terceira sessão seguida e fechando abaixo de R$ 2, menor nível em pouco mais de um mês. A queda foi influenciada pelas recentes atuações do Banco Central no mercado de câmbio para frear valorizações excessivas da moeda dos Estados Unidos.
A cotação do dólar comercial fechou em baixa de 1,11%, a R$ 1,987 na venda. Trata-se da menor cotação no fechamento desde o dia 29 de maio deste ano, quando encerrou a R$ 1,986 na venda.
Segundo operadores, o mercado ainda está reagindo à forte atuação do Banco Central na semana passada e também diante de um cenário externo um pouco melhor, após anúncios de medidas na zona do euro na sexta-feira.
Na sexta-feira (29), a moeda norte-americana tinha recuado 3,20%, e fechou o mês de junho com queda de 0,38%, revertendo a alta de 2,91% vista até a quinta-feira (28).
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Atuação do BC na semana passada
O Banco Central vendeu 60 mil contratos no leilão de swap cambial tradicional --operação que equivale a uma venda de dólares no mercado futuro-- na sexta-feira. Na véspera, o BC também vendeu a mesma quantidade, totalizando um giro financeiro de aproximadamente US$ 6 bilhões nas duas operações.
Ainda na quinta, o BC anunciou que exportadores podem agora utilizar fontes externas de financiamento para operações de pagamento antecipado de exportações com prazo de um ano. Antes, só importadores tinham acesso a essas fontes.
Bovespa sobe 0,62%, impulsionada por alta de 14% da OGX
A Bolsa brasileira fechou no azul, impulsionado pela disparada das ações da petroleira de Eike Batista, a OGX (OGXP3.SA), que subiram mais de 14% e recuperaram-se parcialmente do tombo da semana passada.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bovespa, fechou em alta de 0,62%, aos 54.692,79 pontos.
Os papéis da OGX (OGXP3.SA) avançaram 14,55% e fecharam cotados a R$ 6,30. Na semana passada, as ações da empresa acumularam forte tombo de 40%, o que fez os preços do papel caírem a um patamar considerado atrativo por investidores.
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