D�lar atinge menor cota��o em quase oito meses

Publicada em 26 de Junho de 2014 �s 20h40

Imagem: Clique para ampliar O D�lar fechou em queda nesta quinta-feira, no menor n�vel desde outubro do ano passado, ap�s um fluxo de entrada de divisas apurado no fim do preg�o levar as cota��es abaixo do piso informal de R$ 2,20 e desencadear uma s�rie de opera��es para limitar perdas. A moeda americana recuou 0,44%, a R$ 2,1963 na venda, menor n�vel desde 30 de outubro, quando ficou em R$ 2,1920 na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1,8 bilh�o. "Foi um fator t�cnico, com alguns investidores zerando posi��es para realizar perdas", disse o estrategista-chefe do banco Mizuho, Luciano Rostagno. saiba mais D�lar opera em queda ap�s EUA divulgar queda do desemprego Leia mais sobre Cota��o D�lar Boa parte do mercado acredita que o Banco Central n�o quer que o d�lar caia abaixo deste patamar devido a poss�veis impactos adversos sobre as exporta��es. Por outro lado, a percep��o � de que autoridade monet�ria quer evitar cota��es muito acima de R$ 2,25, que poderiam pressionar a infla��o via encarecimento de importados. Para se protegerem no caso de suas expectativas se mostrarem erradas, alguns montaram opera��es de venda de moeda estrangeira que seriam iniciadas automaticamente caso o d�lar recuasse abaixo desse piso informal, limitando suas perdas, de acordo com operadores. A moeda americana chegou a encostar no n�vel dos R$ 2,20 diversas vezes na v�spera, mas n�o conseguiu romper o suporte. Nesta quinta-feira, especialistas citaram uma grande opera��o de entrada de divisas na �ltima hora do preg�o, que deu for�a �s cota��es e ativou essas opera��es, conhecidas como "stop loss". "Assim que voc� v� um recuo como esse, voc� come�a a ver um monte de posi��o se desfazendo", explicou o gerente da mesa de c�mbio de um importante banco nacional. O d�lar vinha oscilando dentro dessa banda informal praticamente desde o in�cio de abril. A divisa chegou a flertar com n�veis mais altos em meados de junho em meio a expectativas de que o BC poderia reduzir o �mpeto de suas interven��es no c�mbio, mas o movimento perdeu for�a ap�s a autoridade monet�ria assegurar que continuar� atuando diariamente at� pelo menos o fim do ano no mesmo ritmo Apesar de ter rompido o piso de R$ 2,20 nesta sess�o, analistas afirmam que o d�lar n�o deve se sustentar nesses n�veis mais baixos. "O investidor j� assume que quando o d�lar recua muito, o BC pode tomar uma atitude", afirmou o diretor de c�mbio da corretora Pioneer, Jo�o Medeiros. O BC vendeu pela manh� a oferta total de at� 4 mil swaps de seus leil�es di�rios, com volume equivalente a US$ 198,4 milh�es. Foram 2,5 mil contratos para 2 de fevereiro e 1,5 mil para 1� de junho de 2015. Em seguida, vendeu a oferta total de at� 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em julho. Ao todo, j� rolou pouco mais de 80% do lote total, que corresponde a US$ 10,060 bilh�es. Na primeira metade do dia, a moeda norte-americana registrou leves altas, corrigindo parte das quedas vistas nas �ltimas sess�es e acompanhando o fortalecimento da divisa norte-americana no exterior. Dados fracos sobre confian�a do consumidor e pedidos de aux�lio-desemprego nos EUA n�o foram suficientes para acabar com o otimismo sobre as perspectivas de crescimento e levaram o d�lar a subir contra moedas como o euro.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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