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Dilma visita obras da ferrovia Norte-Sul e diz que portos secos vão desburocratizar o Brasil

Publicada em 13 de Agosto de 2014 �s 10h32


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (12), ao visitar trecho das obras da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis (GO), que os portos secos construídos no país servirão para “desburocratizar” o Brasil na exportação de mercadorias. O Trecho Sul I da ferrovia, visitado nesta terça pela presidente Dilma, foi inaugurado em 22 de maio, tem 855 quilômetros de extensão e liga Palmas (TO) a Anápolis (GO), mas ainda não está em operação. De acordo com o Ministério do Planejamento, foram investidos R$ 4,28 bilhões nas obras do trecho por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Imagem: DivulgaçãoClique para ampliar “O objetivo dos portos secos é desburocratizar o Brasil e vão desburocratizar, porque, por exemplo, tendo aqui a Receita Federal, a carga alfandegária estará aqui. Isso [o porto seco de Anápolis] é essencial e hoje tem uma imensa importância, ainda mais quando estiver operando plenamente”, disse a presidente. Durante a visita, Dilma percorreu por uma hora e meia trecho de quatro quilômetros em uma locomotiva e aproveitou para gravar vídeos e tirar fotos que serão utilizados na campanha eleitoral. Os custos da viagem, na chamada “agenda casada”, em que Dilma tem compromissos oficiais e de campanha, foram pagos pelo PT, segundo informou o comitê de imprensa. Após a inspeção no trecho da ferrovia, Dilma falou com jornalistas durante 25 minutos sobre as obras. Depois, ela disse que iria responder duas perguntas. A primeira pergunta foi sobre o edital de licitação para ferrovias. Quando ia responder a segunda pergunta, sobre a situação financeira da Celg [Companhia Energética de Goiás] a voz da presidente começou a falhar. Dilma tentou continuar, mas, como o incômodo na garganta persistiu, ela encerrou a entrevista. A assessoria de imprensa da Presidência disse que Dilma não está doente e que o cansaço na voz tem a ver com o ritmo intenso da campanha e das atividades oficiais da presidente. A jornalistas, Dilma defendeu o porto seco de Anápolis como uma das obras de logística mais importantes do Brasil, pois servirá como modelo de integração entre caminhões e trens no escoamento da produção local de minérios e grãos. Além disso, será usado como base para que mercadorias produzidas na região sejam exportadas quando a Norte-Sul estiver em pleno funcionamento – a ferrovia ligará o interior do Brasil aos portos de Santos (SP) e Itaqui (MA). “Aqui estamos num dos pontos de integração entre os modais e que servirá como espécie de centro logístico”, acrescentou. Norte-Sul A ferrovia foi planejada ainda no governo do ex-presidente José Sarney. A construção do trajeto inicial, entre o Maranhão e Goiás, durou 27 anos. O projeto da ferrovia prevê, ao todo, 4.576 quilômetros de trilhos, cortando nove estados, do Maranhão a São Paulo. O Trecho Sul II da ferrovia, entre Ouro Verde (GO) e Estrela d’Oeste (SP), ainda em construção, tem 681 quilômetros de extensão e a previsão é que sejam investidos R$ 2,7 bilhões também por meio do PAC – o trecho, segundo o governo, está 62% concluído.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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