Presidente Dilma Rousseff inaugura metrô de Salvador
Imagem: DivulgaçãoPresidente Dilma Rousseff inaugura metrô de Salvador
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira, em Salvador, que não vai tolerar atos de vandalismo em protestos contra a Copa do Mundo. A presidente inaugurou a primeira etapa do metrô da capital baiana e voltou a dizer que o governo se preparou para o evento. saiba mais Rio de Janeiro vai receber 400 mil estrangeiros para a Copa Ferramenta do Facebook permite acompanhar a Copa do Mundo pela rede social Dia de abertura da Copa terá protestos em sete cidades-sede Jennifer Lopez desmente Fifa e diz que cantará na abertura da Copa Brasil terá em 2014 uma televisão por habitantes, diz FGV Leia mais sobre Copa 2014
- Vamos respeitar os direitos das pessoas de se manifestar. No entanto, não teremos a menor contemplação (sic) com quem achar que pode praticar atos de vandalismo ou atingir o direito da maioria de assistir e desfrutar da Copa do Mundo - disse.
A primeira etapa do metrô de Salvador foi inaugurada incompleta na manhã desta quarta-feira pela presidente e pelo governador Jaques Wagner em uma cerimônia sem pompas. Dilma e Wagner percorreram um trecho de cinco quilômetros entre as estações do Campo da Pólvora e Acesso Norte. A linha 1 que segue até a Estação de Pirajá e tem 12 quilômetros só deve ser concluída em janeiro de 2015. Para fazer esse pequeno percurso, foi preciso 14 anos e mais de R$ 1 bilhão.
Ao se referir ao metrô de Salvador, a presidente disse que o apelido dele deveria ser mudado de “calça curta” - pela pequena extensão de uma mudança anterior do projeto que encurtou o trajeto para 6,5 quilômetros – para calça comprida, já que as obras vão continuar até a Estação de Pirajá, para chegar aos 12 quilômetros no início de 2015.
- Nós estamos lançando aqui o metrô-comprida. Isso porque a Linha 1 vai ter a continuidade até Pirajá - disse Dilma.
Durante o discurso de inauguração, Dilma criticou os governos anteriores às administrações petistas por, segunda ela, terem virado as costas para a mobilidade urbana das grandes cidades do País.
- Em que pese o governo federal não ter a obrigação legal de investir (em mobilidade), tem a obrigação moral, diante da população dos estados e das cidades - disse em discurso durante a solenidade.
Ainda de acordo com a presidente, antes o governo federal “lavava as mãos e não colocava dinheiro e aí não saíam as obras”.
No caso de Salvador, só foi possível colocar os trens em funcionamento após o metrô ser transferido da prefeitura para o governo do estado, no ano passado. Com o gerenciamento do sistema, o governo firmou uma Parceria Público Privada com a empresa CCR, que venceu a licitação pública para completar a linha 1, construir a linha 2 e operar o metrô. O projeto é orçado em mais R$ 4 bilhões, cabendo cerca de R$ 1,8 bilhão ao governo estadual e o restante ao federal. A CCR aplicará R$ 127, 6 milhões por ano, e terá a obrigação de concluir Linha 1 além de implantar a Linha 2, de Salvador até o município de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, trecho de 33,4 quilômetros e 19 estações. O contrato de concessão para operação do sistema é de 30 anos.