ente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (4), em entrevista ao telejornal "SBT Brasil", que maniifestações contra o governo sempre acontecem em anos eleitorais.
Ela disse que o governo não reprime manifestações e que o país garantirá os direitos tanto de quem quiser assistir aos jogos quanto daqueles que quiserem participar de manifestações durante a Copa.
"Agora, sem quebradeira, sem tentar também impedir as pessoas de irem ao futebol. Quero dizer que protesto contra o governo em ano eleitoral, me desculpa, mas em todo ano eleitoral isso acontece", declarou a presidente. saiba mais Governos bancam camarotes VIP e vestiário de mascote Lily Allen faz música não-oficial para a Copa do Mundo Lista de itens proibidos pela Fifa nos estádios inclui tablet e balões Exército começa a operar em hotéis que receberão seleções Governo concede aumento de 15,8% à Polícia Federal para evitar greve na Copa Leia mais sobre Copa do Mundo 2014
Segundo ela, as manifestações democráticas "não têm culpa de que outras pessoas, com outros interesses, entrem na manifestação ou participem da periferia manifestação e tentem criar depredação do patrimônio público ou privado".
Para a presidente, é "inadmissível" a ameaça à integridade física das pessoas, seja jornalista ou participantes. "Isso é inadmissível e não tem nada a ver com democracia. Tem a ver com barbárie e selvageria", disse.
Dilma afirmou ainda acreditar que o clima entre a população vai "mudar" com a proximidade da Copa do Mundo.
Ela descartou racionamento de energia tanto durante o evento quanto depois e contestou críticas de que estádios e aeroportos não ficariam prontos a tempo de receber torcedores e visitantes.
"Disseram que nós não íamos ter Copa porque não teríamos aeroportos prontos. Depois, disseram que a Copa seria um processo terrível porque teria uma epidemia de dengue. Nada disso se verificou. Os 12 estádios estão entregues, os 12 aeroportos foram duplicados, a capacidade de embarque e
desembarque, e você não tem e nunca terá nesta época do ano no Brasil uma possibilidade de uma epidemia de dengue", disse.