Dilma diz que n�o abre m�o de direitos no FMI

Publicada em 19 de Julho de 2014 �s 08h30

Dilma Rousseff: ela disse que o Brasil não abrirá mão dos direitos que tem no FMI. A presidente Dilma Rousseff comentou hoje (17) a declara��o da presidente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Christine Lagarde, que disse que seria uma “grande satisfa��o” para o fundo trabalhar com o Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) nos novos instrumentos financeiros do bloco. Imagem: Wilson Dias/ABrClique para ampliarDilma Rousseff: ela disse que o Brasil n�o abrir� m�o dos direitos que tem no FMI. Dilma reafirmou que a cria��o do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e do Arranjo Contingente de Reservas do Brics n�o vai de encontro ao FMI, e disse que o Brasil n�o abrir� m�o dos direitos que tem no FMI. “Eu disse que o nosso Acordo Contingente de Reservas e o nosso Banco de Desenvolvimento do Brics n�o eram contra ningu�m e que n�s n�o abrir�amos todo o nosso direito que temos no FMI, porque n�o tem porque abrir m�o”. A presidente defendeu ainda uma mudan�a na estrutura do FMI. “N�s somos cotistas e queremos uma mudan�a na distribui��o de cotas. Queremos que o FMI, como uma institui��o do sistema financeiro, reflita a correla��o de for�as da economia internacional. N�s, pa�ses emergentes, tendo a posi��o que temos na economia, temos que ter a mesma representa��o. N�o � poss�vel termos uma representa��o menor”, criticou. Em carta � presidente brasileira, Christine Lagarde disse que a equipe do FMI ter� “grande satisfa��o de trabalhar” com o Brics, “com vistas a refor�ar a coopera��o entre todas as partes integrantes da rede internacional de seguran�a destinada a preservar a estabilidade financeira no mundo”. Dilma disse que o Brasil e o Brics querem continuar cooperando com o FMI, mas que ainda � cedo para especificar de que forma. "N�s tamb�m temos interesse em trabalhar junto com ela, mas as condi��es em que isso se dar�, � absolutamente precipitado discutir”, disse. Segundo Dilma, a passagem do Brasil de devedor para credor do FMI demonstra o interesse do governo brasileiro em participar mais ativamente da estrutura do fundo. “Mostra que estamos interessados em garantir o posicionamento do Brasil e dos pa�ses emergentes dentro do fundo monet�rio”, completou. O NBD ter� capital inicial autorizado de US$ 100 bilh�es e capital subscrito de US$ 50 bilh�es, igualmente distribu�dos entre os cinco pa�ses que integram o Brics. A sede ser� em Xangai, na China, e a primeira presid�ncia do �rg�o ser� de um representante da �ndia. Em um primeiro momento, o banco dever� investir prioritariamente em projetos de infraestrutura. A expectativa de chefes de Estado sul-americanos � que, com a cria��o do novo organismo, os pa�ses em desenvolvimento dependam menos de outros organismos multilaterais, entre eles o FMI.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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